A propósito...

O objetivo deste blog é o de coletar, todos os dias, notícias verdadeiramente positivas e edificantes em prol de um mundo melhor. Colabore para a nossa cura, dedique um tempo para enviar boas vibrações ao planeta! Para entender melhor, leia o Editorial
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terça-feira, 12 de março de 2013

Grupo leva o poder da cura musical aos hospitais*


Uma bela iniciativa que merece ser replicada...

Reportagem: Allison Flicker
Foto: Reprodução Vídeo
msnbc.com/NBC News

*Livre tradução

No Hospital Infantil de Vanderbilt, em Nashville, Tennessee, não é incomum ouvir-se um som nítido, limpo e suave de um violão ecoando pelo corredor.

Tanto os pacientes quanto suas famílias e até membros da equipe médica se revigoram quando os músicos vêm para cantar. Os sorrisos crescem, os olhos se arregalam e, às vezes,  é possível vê-los dançar na batida das músicas nas camas de hospital.

Courtney Butcher, uma paciente de 17 anos de idade que possui dor de estômago crônica, estava particularmente animada com a performance exclusiva: "Gostei de todas as canções", diz.

As canções que invadem os hospitais e as almas das pessoas faz parte de um programa intitulado “Musicians On Call”, (Músicos de Plantão, numa livre tradução) cuja missão é trazer a música aos leitos de pacientes doentes demais para deixarem o hospital. O projeto existe em numerosos centros de saúde em seis cidades diferentes dos Estados Unidos: Nova York, Filadélfia, Miami, Washington, DC, Los Angeles e Nashville.

O programa é tocado basicamente por artistas locais, mas há um punhado de celebridades que são participantes ativas.

"Cantar é o meu ofício e é de fato muito legal. Mas eu realmente gosto quando sou chamado para tocar pelo Musicians On Call! Adoro fazer essas coisas." Ele diz que as letras de contry music se encaixam perfeitamente por falarem sobre família, crianças, valores e emoções diversas.

Brooke Kreger, uma garota de treze anos que tem vindo e voltado para o hospital desde o Natal, achou a performance de Rucker "incrível". Seu pai, Tony, estava grato porque as canções de Rucker quebraram a " monotonia do dia. "

Para saber mais sobre músicos de plantão, clique aqui para visitar o site. (em inglês)

As apresentações  também têm benefícios fisiológicos em pacientes, como "o controle da dor, redução da pressão arterial e do estresse", disse Leslie Faerstein, o diretor executivo do projeto.

Os benefícios emocionais são evidentes, também, para aumentar o moral dos pacientes, suas famílias, funcionários do hospital e mesmo os artistas voluntários.

Firme na convicção da força que a musicoterapia exerce, o cantor Randy Houser também atua no projeto em Nashville. "Não me surpreende que haja poder de cura na música", disse Houser. “Música sempre foi muito terapêutica para mim."

Leslie Faerstein continua a ver os benefícios do projeto conforme ele vai crescendo. "Um artista começa a participar e outros do meio ouvem a respeito dessa incrível experiência, não apenas para o paciente, mas para o músico", disse Faerstein. "É gratificante para todos."

Rucker admite que pode ser difícil às vezes.

"Eu estive em alguns quartos, onde as crianças estavam muito doentes", disse. "Eu saí de quartos onde... você realmente tem que fazer uma pausa ... tipo...você não pode ir para a sala ao lado chorando."

No entanto, ele e muitos outros músicos talentosos de todo o país continuam a voltar e a compartilhar a alegria da música com os pacientes.

"É uma daquelas coisas que quando você faz parte... é incrível", disse Rucker. "E uma vez que tenha participado, simplesmente não pode nem consegue mais recusar quando te chamam”. 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O menino empreendedor e a busca da cura do câncer*


Reportagem: Gordon Tokumatsu/Julie Brayton
Foto: Reprodução Vídeo/NBC
msnbc.com

* Reportagem comentada


Reportagem da NBC conta a história de Max Igoe, um garoto que com cinco anos de idade descobriu a marca indelével da dor da perda na vida das pessoas. Quando soube que a melhor amiga de sua mãe havia falecido, aos 37 anos, de um câncer de mama, ele rapidamente entendeu o sofrimento que a doença causa.

De luto, o garoto tomou uma resolução. Propôs à sua mãe abrir uma barraca para vender limonada em frente à sua casa. Todo o dinheiro seria doado para pesquisas em busca de uma cura. À época, a mãe lhe disse que barracas de limonada já não tinham o mesmo apelo de antigamente, mas por fim, sensibilizada pela dor do garoto, decidiu comprar os limões e ajudá-lo nessa iniciativa.

Nove anos depois, Max, hoje com 14 anos, continua abrindo sua barraca como todos os anos. O montante arrecadado superou em muito as estimativas mais otimistas: US$ 80 mil foram arrecadados. O objetivo agora: arrecadar US$ 1 milhão. E a cura.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Após grave acidente, artista homenageia a cidade que o apoiou na vida


Reportagem: Bob Dotson
Foto: Reprodução/Vídeo
NBC News
http://today.msnbc.msn.com/id/47997194/ns/today-today_news/

* Notícia comentada

Uma história incrível de solidariedade humana. Bussey é uma cidadezinha norte-americana de apenas 422 habitantes no estado de Iowa. Um de seus habitantes, Don Todd, sofreu um acidente de carro e quebrou os ossos das costas, pescoço e do rosto. Ele foi internado em estado grave e recebeu um diagnóstico sombrio dos médicos: jamais voltaria a andar.

Don pensou que se pudesse ao menos voltar a andar, ele poderia lidar com os traumas do acidente. Chegou a pensar em suicídio, segundo relato emocionado do pai, no vídeo abaixo. 

No entanto, a cidadezinha de Bussey se comoveu com a história de Don e decidiu ajudá-lo. Toda a cidade bancou financeiramente o seu munícipe enquanto ele lutava para recuperar-se dos traumas físicos e emocionais. Por ser pai solteiro, a cidade encarregou-se de provê-lo, assim como os seus filhos. Um deles, Lucas, obteve recentemente graduação em uma faculdade com a ajuda dos habitantes de Bussey.

Durante o período de recuperação, Don decidiu fazer aulas de artes, novamente com a o apoio de seus conterrâneos. "Você tem que se reinventar e seguir a vida da melhor maneira possível, de acordo com suas capacidades".

Para homenagear os amigos que o ajudaram a se reerguer, Don decidiu pintar os seus retratos em um muro da cidade. O pai aparece em um veículo, uma senhora idosa, brincando, exige que seus cabelos não sejam pintados em tons de cinza, mas na cor original. Don atende, não vê problema algum em retratar as pessoas não como elas são, mas como elas gostariam de ser. De repente, surge o senhor Elmer Bussey, que traz o chapéu do irmão James, morto em combate na Segunda Guerra Mundial, para que Don possa terminar a pintura. James aparece retratado em trajes militares imponentes, para a emoção do seu irmão: "este rapaz fez mais pela memória do meu irmão do que que qualquer outro", diz, às lágrimas.

Don levou 18 anos para conseguir voltar a andar e passou 10 meses a pintar seu agradecimento, sendo que no final contou com ajuda de crianças da própria cidade. Apesar da dor que sente pelo esforço, ele diz que quanto maior a dor, mais doces são os momentos da vida.

Não deixe de ver o painel pintado por Don no vídeo abaixo, mesmo que você não entenda inglês.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Aos 85 anos, professora de fitness mantém seus alunos em movimento*


Reportagem: Courtney Perkes
Foto: Mindy Schauer
msnbc

* Livre tradução resumida

Beejay Janiga, 85 anos de idade, sempre decora os nomes dos muitos alunos que participam de suas aulas de fitness. Beejay dá cinco aulas por semana na Tustin Area Senior Center, onde muitos de seus alunos são mais jovens do que ela.

Mas ninguém parece mais jovem no coração do que essa senhora, que ri, abraça e aplica o batom rosa antes de começar as classes.

Em uma manhã na semana passada, ela tocava música upbeat em vários gêneros, enquanto orientava 61 "adultos maduros", além da jovem neta de uma de suas alunas por alongamentos, exercícios aeróbicos e de condicionamento.

Depois de uma sessão com diversos níveis de resistência Beejay, que vive em Tustin, Estados Unidos, diz: "OK, crianças, um pouco de descanso. Vamos à aeróbica." E assim, a professora passa a ensinar passos de dança, além de marchas, agachamentos e movimentos de braço. Seus movimentos são fluidos e animados.

Deirdrie Douville, 75, controla sua agenda em função dos horários das aulas da amiga Beejay. "Eu era uma pessoa rabugenta e tinha um monte de mágoas", disse Deirdrie. " Eu acho que ela é muito, muito inspiradora e um tremendo exemplo. Além de tudo, ela é muito divertida."

Beejay se formou em Educação Física a partir da San Diego State. Depois de se casar e ter sua primeira filha, voltou a se exercitar para voltar à forma. Logo, foi convidada a dar aulas. Isso foi há 60 anos.
"Faz-me sentir maravilhosa", disse ela. "Se Deus permitir, nunca irei me aposentar."

Sylvia Lund, 69 anos, descobriu as aulas de Beejay na década de 1970 em Santa Ana. "Ela mantém você em movimento", disse Lund. "Se você se surpreende com ela, imagine-a 30 anos mais jovem. Claro, tínhamos todas 30 anos naquela época."

Os alunos de Beejay se exercitam no seu próprio ritmo. Alguns usam roupas de fitness, enquanto outros estão vestidos com calças e sapatos sociais. O importante, diz ela, são os benefícios. "Eu dou a eles tudo o que é essencial para o bem-estar físico", diz. "Uma pessoa que não se exercita não tem vigor. Isto é o que separa um idoso de um adulto maduro. Nós não usamos a palavra 'velho' em minhas aulas."

Ela encontra satisfação em saber que seus alunos são mentalmente e fisicamente energizados. "O Ray, ali atrás, por exemplo .... Ele estava doente. O médico disse que se não fosse o seu condicionamento físico, não teria se recuperado tão rapidamente."

Beejay, que ficou viúva após 40 anos de casamento, ainda coreografa com um grupo de dança de mulheres de 55 anos. As fotos mostram ela sorrindo em um traje brilhante e mostrando suas pernas esguias, tonificadas. O grupo começou há 22 anos.

Ela procura se manter atualizada. Interpreta artistas contemporâneos como Usher e freqüenta oficinas sobre as últimas tendências do fitness. "Estou ensinando hip hop agora", diz. "Para mim, soa como um período de férias quando você pode aprender algo novo."

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Desertada pelos pais, ela passou de sem-teto a caloura de Harvard*


História digna de filme! Com a marca típica da humildade que só os grandes heróis possuem!

Reportagem: Scott Tump
Foto: Vídeo/Reprodução
msnbc

* Reportagem comentada

Dawn Loggins é um desses exemplos raros de perseverança. Morando no estado da Carolina do Norte, sua família foi despejada diversas vezes das casas onde moravam. Quando a conta de energia não foi paga, ela estudou sob a luz de velas. Quando os pais perderam o emprego, ela sobreviveu comendo apenas macarrão instantâneo. Mas o golpe mais duro ainda estava por vir: ao retornar de um programa acadêmico de verão, Dawn descobriu que seus pais a haviam abandonado, tendo se mudado para o Tennesee e sem qualquer possibilidade de comunicação.

No entanto, graças à sua imensa força de vontade e à generosidade de várias pessoas de sua comunidade, ela se tornou a primeira aluna do seu colégio a ser aceita na prestigiosa universidade de Harvard. A rotina não era fácil. No colégio, ela trabalhava como zeladora das 6 da manhã até o início das aulas (por volta das 7h40) e depois mais duas horas de serviço após o fim das classes. Depois, sua rotina era estudar até a meia-noite ou mais.

Assim que foi abandonada, Dawn foi acolhida na casa de uma motorista de ônibus escolar, mãe de sua amiga. Ela também recebeu ajuda de sua chefe na escola, Junie Barrett, que lavava suas roupas no próprio local e também lhe fornecia comida. "O que fizemos foi apenas ajudá-la em suas necessidades mais elementares. Ela teve que lidar com uma situação complicada sem perder o foco no estudos e tampouco a determinação. Ninguém pode querer créditos por isso a não ser ela".

Carol Rose, uma moradora local, mãe de três filhos, ajudou Dawn com os formulários para as universidades e, principalmente, a ter confiança e buscar as de renome, já que a garota estava, a princípio, apenas se inscrevendo em faculdades locais. "Eu disse: ´Você deve mirar as estrelas, Dawn, uma universidade como Harvard se interessaria por você´".

Deu certo. Dawn foi aceita. Agora, a ex-sem teto, com a ajuda de seus amigos do colégio, conseguiu matricular-se na universidade e já procura um emprego que a ajude a se manter por lá. Apesar do abandono, ela ainda mantém contato com sua família, e não vê esta adversidade como negativa. Foi algo que a fez amadurecer mais rápido, pois como ela mesma diz, durante toda a sua vida ela foi capaz de observar e aprender com todas as decisões erradas que sua família tomou.

sábado, 19 de maio de 2012

Vídeo de pacientes de câncer de hospital infantil se torna um hit!*


É gratificante quando consigo encontrar notícias assim. Este post resume o espírito do blogue, não deixem de assistir ao vídeo! Ele também fez o meu dia melhor!

Reportagem: Manuel Valdes
Foto: Vídeo
msnbc
msnbc.com/AP

* Livre tradução resumida

Um vídeo que mostra crianças e jovens com câncer, seus médicos e enfermeiros cantarolando e dançando a música "Stronger" de Kelly Clarkson vem se tornando a nova sensação da web. A própria cantora divulgou um vídeo com mensagem para os pacientes do Hospital Infantil de Seattle - onde o vídeo foi gravado.

"O vídeo é a melhor coisa que me aconteceu no meu dia e no de muitas outras pessoas", disse Kelly. "Mal posso esperar para conhecê-los".

Confira no link abaixo, são cenas comoventes de pacientes mostrando otimismo, força e esperança, enquanto cantam e dançam com as equipes médicas. Há inclusive um garoto andando de bicicleta pelos corredores do hospital. A ideia veio de Chris Rumble, um paciente que foi diagnosticado com leucemia em abril deste ano. Ele queria produzir algo para compartilhar com seus amigos do time de hockey onde jogava. No blog do hospital, ele conta que é o irmão mais velho de todo mundo, e que fez muitos amigos no Hospital Infantil de Seattle.



Dr. Douglas Hawkins disse que os pacientes ficaram maravilhados com a ideia e que isso ajuda a manter o espírito positivo.

"Quando uma pessoa com câncer é tratada, ela coloca toda a sua vida em uma nova perspectiva que nem sempre parece ser justa. É uma luta pela vida. Por outro lado, há todas essas coisas 'normais'  que eles querem fazer também ou decidem se focar para que não fiquem pensando o tempo inteiro em tratamentos, remédios ou o tempo gasto no hospital".

Abaixo, um pedaço da letra da música e tradução de "Stronger", de Kelly Clarkson.

What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
What doesn't kill you makes you a fighter
Footsteps even lighter
Doesn't mean I'm over cause you're gone

What doesn't kill you makes you stronger, stronger.
Just me, myself and I
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone

Mais Forte

O que não te mata, te faz mais forte
Te faz sentir maior
Não significa que estou só quando estou sozinha
O que não te mata, te faz um guerreiro
Te faz dar passos mais leves
Não significa que estou destruída só porque você se foi

O que não te mata, te faz mais forte, forte
Somente eu, eu mesma e eu
O que não te mata te faz mais forte
Te faz sentir maior
Não significa que estou só quando estou sozinha

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Menina que nasceu sem mãos ganha prêmio de caligrafia*


Reportagem: AP
Foto: Larry Roberts
msnbc.com

* Livre tradução resumida

Annie Clark, uma menina de 7 anos, recebeu um prêmio por conta de um concurso de caligrafia realizado em sua cidade, nos Estados Unidos. Embora a honraria tenha sido concedida em uma categoria especialmente criada para deficientes físicos, Annie consegue manusear com habilidade um lápis entre seus dois antebraços.

Annie é chinesa e filha adotiva de um casal que possui nove filhos, sendo três biológicos e os demais adotados (todos da China). Quatro deles possuem algum tipo de deficiência! Segundo a mãe, Mary Ellen Clark, eles nunca procuraram adotar crianças com necessidades especiais, mas foi o que acabou acontecendo: "Foi a família que Deus quis para nós".

Além de escrever, Annie também consegue nadar, se vestir, se alimentar e até abrir latas de refrigerante sem ajuda. Ela também usa seu iPod e computadores por conta própria. Sonha em escrever livros sobre animais quando crescer. A mãe dela espera que o prêmio possa encorajar sua filha a acreditar que pode fazer tudo que quiser.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Se a vida lhe der limão, faça uma limonada...


Nunca subestime a capacidade de uma criança...

Reportagem: James Eng
Imagens: KLTV
msnbc

* Livre tradução resumida

Randy Cox passa por um momento delicado em sua vida. Recentemente, ele foi diagnosticado com uma espécie de câncer nos testículos, mas os tumores aparecem em outras partes do corpo - no caso dele, no peito. A doença, segundo os mais próximos, é tratável com quimioterapia.

Randy possui seguro de saúde, mas mesmo assim ele não cobre todas as despesas. Terá, portanto, que desembolsar alguns milhares de dólares para pagar pelo tratamento.

O filho de Randy, Drew, triste pela situação do pai, decidiu aos 6 anos abrir seu primeiro negócio para ajudar a levantar dinheiro para o tratamento. "Ele é muito importante pra mim. Gostamos de brincar um com o outro, na maioria das vezes brincamos de jogos".

O gesto comoveu o pai. "A atitude dele quase me fez chorar...é muito bom saber que meus filhos se importam tanto comigo", diz Randy.

Drew abriu sua barraca de limonada em frente à sua casa no último sábado, cobrando 25 centavos por cada copo. A notícia se espalhou rapidamente pela comunidade de Gladewater, no Texas, onde a família reside. Alguns clientes vieram de algumas dezenas de quilômetros para ajudar. Uma pessoa doou um cheque de US$ 5 mil e, ao término do dia, Drew conseguiu US$ 10 mil dólares para o pai.

sábado, 31 de março de 2012

Quando o crime compensa (para a vítima, claro)*


Reportagem: Scott Stump
Foto: Bridge II Sports
msnbc.com

*Livre tradução resumida

Reportagem da msnbc.com conta a estória de Nolan Turner, um menino cadeirante que joga basquete adaptado para pessoas com estas limitações físicas. Ele estava arrecadando fundos no seu bairro para poder organizar um evento que mostrasse aos colegas de sua escola como é o basquete para cadeirantes, quando um homem se aproximou, travou uma curta conversa e em seguida tomou-lhe um frasco com aproximadamente 250 dólares, fugindo em seguida para as florestas próximas. A polícia local ainda procura o ladrão.

O que Nolan não esperava é que um ato de puro egoísmo pudesse resultar em milhares de outros gestos altruístas de pessoas de todas as partes do país - o que deixou o garoto, seus pais e a organização na qual colaboram, a Bridge II Sports, surpresos e encantados. A Bridge II Sports é uma organização sem fins lucrativos que ajuda crianças e adultos com deficiências físicas a jogar esportes coletivos e individuais, trabalhando com parceiros da comunidade para fornecer equipamento, treinamento e espaços, bem como a montagem das equipes

Nolan tinha a meta de arrecadar cerca de mil dólares para esta entidade. No entanto, tão logo a notícia do roubo se tornou pública através da imprensa, começaram a chover doações. Basta dizer que apenas alguns minutos depois, um homem se aproximou e, logo depois de ouvir sua história, lhe deu US$ 60. Até agora, o montante arrecadado já está próximo de US$ 25.000, segundo Ashley Thomas, o fundador da Bridge II Sports. "É incrível como este fato midiático se transformou em algo positivo que nos permitiu fazer muito mais'', disse Thomas. "A resposta tem sido enorme.''

Nolan, o garoto roubado, recentemente terminou a sua segunda temporada de basquete de cadeira de rodas pela equipe de Raleigh Junior Thunder, que joga às sextas-feiras de outubro a março e viaja para lugares como Atlanta, Richmond e Tennessee, nos EUA. 

"Estou feliz que existam tantas pessoas boas no mundo e que estão ajudando a minha equipe'', disse Turner. "É a coisa que mais gosto na vida.''

Para a mãe do garoto, é uma realização. "Eu me lembro de que depois do primeiro jogo, todos foram comer pizza e, quando estávamos voltando para casa, Nolan disse: 'Isto faz com que eu me sinta  como uma pessoa normal.´ Eu pensei, 'Que coisa maravilhosa de se ouvir!'''

Ela diz que Nolan não se intimidou com o furto; e que planeja voltar para a angariação de fundos imediatamente. Afinal, há dinheiro a ser levantado para um programa de atletismo, o qual exige cadeiras de rodas que podem custar até US $ 5.000.  "Ele me disse: 'Eu vou ser o Martin Luther King Jr. das pessoas com deficiência.´ Ele realmente ama trabalhar com arrecadação de fundos".

"Esse foi o verdadeiro sucesso'', diz Thomas, da Bridge II Sports. "Nolan escolheu fazer a diferença.''

segunda-feira, 26 de março de 2012

O ateu que foi ajudado pelos cristãos que ele atacou...


Um pouco de esperança no ser humano para começar a semana...uma lição de tolerância e solidariedade exatamente como o Cristo ensinou...

Reportagem: Equipe msnbc.com
Foto: Malakoff News
msnbc

*Livre tradução resumida

Ao saber que um presépio havia sido instalado em uma praça do tribunal do condado de Henderson, cinco horas de distância de sua cidade, o americano Patrick Greene prometeu entrar com um processo caso o gesto se repetisse. Sendo ateu, ele deixou manifesta sua posição de que um símbolo religioso não poderia ter lugar em qualquer propriedade do governo.

Tão rápido quanto iniciou a gritaria, Greene se calou. Interpelado, disse à imprensa que não iria organizar um protesto porque descobrira que estava com problemas de visão, e que provavelmente ficaria cego. Ele teve que deixar o seu emprego de taxista e, para piorar, não possuía seguro de saúde.

Patrick achou que sua incursão ao condado de Henderson havia se encerrado ali, mas eis que algo insólito ocorreu: um grupo de cristãos se organizou para oferecer-lhe ajuda financeira. Jessica Crye, membro da Igreja San Molas do condado, organizou a arrecadação de fundos. Ela conta que, enquanto outros membros da comunidade ficaram aliviados ao ouvir sobre a condição do olho de Patrick Greene, ela viu a situação de uma forma completamente distinta.

"Por que não transformar isso em algo mais? Era uma grande oportunidade de oferecer a outra face e mostrar o amor de Deus?", disse Jessica.

Erick Graham, o pastor, foi enfático ao afirmar que não havia tempo para pensar ou rezar! Era necessário agir. "Nós não descriminamos quem precisa de nossa ajuda. Podem ser cristãos ou não, membros da igreja ou não. Nós apenas ajudamos aqueles que estão necessitados ".

Vários cristãos do condado de Henderson se ofereceram para pagar a cirurgia de Patrick Greene, mas ele recusou. Não havia garantias de que a cirurgia desse resultado e ele não queria desperdiçar dinheiro. Eles então perguntaram como poderiam ajudar, e este respondeu que precisaria de mantimentos até que fosse resolvida a burocracia com a seguridade social.

Quando um cheque de 400 dólares chegou em sua casa, ele ficou surpreso e tocado. "Eles disseram que queriam fazer o que os verdadeiros cristãos fazem - prática do amor - e que queriam ajudar de alguma forma", diz Patrick.

[...] Doações posteriores vieram tanto de cristãos ou não-cristãos, assim que se soube que Patrick sofre de glaucoma.

Recentemente, outra reviravolta: um gerente de imóveis sugeriu a Patrick que ele se mudasse para o condado de Henderson, onde o aluguel é mais barato e ele e sua esposa estariam a uma curta distância do Wal-Mart, o que seria muito importante para a família já que não possuem mais um carro.

Por conta das pessoas que ele conheceu e que o ajudaram, não lhe pareceu má ideia. Patrick, sua mulher e o gato de estimação estão fazendo as malas para irem morar no condado anteriormente alvejado pelos seus protestos.

domingo, 18 de março de 2012

Acusado injustamente, homem refaz a vida após vinte anos na prisão*


Quantas lições podem ser extraídas dessa estória, que parece saída de filmes de Hollywood? A reportagem é extensa, mas vale a pena ler até o final!

Reportagem: Mary Harris/Colleen Williams
msnbc.com

*Livre tradução resumida

Franky Carrillo caminha pelo campus da Loyola Marymount University finalmente como um homem livre. Ele passou 20 anos atrás das grades por conta de um assassinato que não cometeu.

Enquanto esteve encarcerado, Franky recebeu seu diploma de ensino médio, mas ele diz que sempre sonhou em ir para a faculdade. Hoje, ele é um calouro de 37 anos que estuda por meio período na universidade. Ele diz que se sente muito bem recebido pelos colegas e funcionários, e que o local tornou-se um "santuário" para ele.

O caminho para este santuário, no entanto, foi longo e tortuoso.

Em 1991, quando tinha apenas 16 anos e vivia em Maywood, estado da Califórnia, Franky costumava andar com maus elementos, mas nunca havia se metido em encrenca. "Eu realmente não era um santo, mas tampouco um assassino", diz.

Foi no dia 24 de janeiro daquele ano, quando tinha 15 anos, que ele viu sua casa ser invadida pela porta da frente por agentes policiais com armas em punho. "Meu pai disse em espanhol e eu disse em inglês: 'O que está acontecendo?! Por que tudo isso??' Finalmente alguém disse, 'Você sabe por quê´. E isso é tudo que nos disseram ", diz.

Franky conta que na verdade, uma gangue de policiais corruptos e racistas de Los Angeles - conhecida como o "Lynwood Vikings" - coagiu e ameaçou testemunhas-chaves para identificá-lo como assassino de um crime através de fotos. Ele foi então condenado por homicídio e sentenciado a duas prisões perpétuas consecutivas.

Quando fala sobre o período passado na prisão, ele usa palavras como "desumano", "desmoralizante" e "isolado". Passou seus últimos 10 anos na prisão de Folsom, onde diz que temeu por sua segurança. "Eu tinha muito medo, mas acho que ter medo foi uma das coisas que ajudaram a me manter vivo, pois eu me mantinha muito ciente de tudo o que me rodeava", conta ele.

Franky diz que sequer conhecia a vítima do assassinato, e que estava em casa assistindo à TV quando o dito tiroteio aconteceu. Sabia apenas que um erro havia sido cometido, o sistema havia se desviado e enviado para a prisão o "cara errado". Franky queria provar a sua inocência a todo custo. Ele começou uma campanha através de cartas escritas, implorando que advogados e meios de comunicação o ouvissem.

Finalmente, alguém ouviu. Seu nome: Ellen Eggers.

Franky define a advogada Ellen Eggers como um "anjo" que "vive e irradia justiça". Ellen diz que se convenceu da inocência de Franky já no primeiro encontro - não apenas pela sua seriedade e boas maneiras, mas principalmente porque ele tinha provas sobre o verdadeiro assassino.

Elen trabalha como defensora pública no norte da Califórnia, e é especializada em casos de pena de morte. Como Franky era menor de idade quando foi condenado, acabou pegando prisão perpétua e não a pena de morte e, portanto, seu caso acabou passando despercebido pela advogada.

No entanto, ao saber das circunstâncias do caso de Franky, ela mergulhou de corpo e alma, determinada a libertá-lo. Ela abriu mão de finais de semana, verões e férias para provar a inocência do seu cliente injustiçado. Ela diz que foi um projeto que a consumiu. "A experiência de passar tanto tempo com Frankie praticamente me fez ficar atada a ele. Eu literalmente senti que estava trancada com ele", disse ela.

Um dos maiores desafios de Ellen Eggers foi trabalhar em cima das provas exclusivamente baseadas em  testemunhas oculares. "Não havia DNA no caso de Franky. Não havia sequer uma arma. Quero dizer, tudo era apenas testemunho ocular", diz.

Ellen descobriu, portanto, que para ter alguma chance de revogar a condenação de Franky, todas as testemunhas teriam de renegar o seu testemunho. Foi uma tarefa difícil. Ela diz que os testemunhos escritos à mão fornecidos por Franky foram fundamentais na abordagem às testemunhas, para que elas percebessem que "um erro havia sido cometido."

No tribunal, todas as testemunhas se retrataram. Durante um momento comovente e surreal do novo julgamento, uma testemunha-chave pediu perdão a Franky, e ele a perdoou, diz Ellen.

Mas o jogo não estava ganho. Testemunhas que mudam seu depoimento original são frequentemente vistas com ceticismo - e é por isso que Ellen implorou ao juiz para que fosse ver o local exato onde os adolescentes diziam ter sido capazes de ver Franky atirando. "É absolutamente indispensável que o tribunal veja por si mesmo! Assim, não há necessidade de se saber se as testemunhas disseram a verdade naquela época, ou se estão dizendo a verdade agora", disse Ellen ao juiz.

As equipes de perícia e o juiz visitaram, então, a cena do crime em uma noite em que a lua era semelhante ao da noite do homicídio. Em seguida, foi simulado o tiroteio. Esta ida a campo se revelou inestimável. Ellen
diz que provou ao juiz de que era impossível a identificação do atirador naquelas condições, por qualquer um que estivesse de pé na calçada".

Em 14 de março de 2011, a Promotoria admitiu a inocência de Franky e, dois dias depois, ele saiu da prisão. Sua condenação foi anulada. Ele era livre.

Embora esteja estudando meio-período, Franky foi aceito como aluno  Loyola Marymount University em tempo integral para o outono de 2012.

O Presidente da universidade, David Burcham, diz que quando conheceu Franky Carrillo ficou impressionado com a sua "dignidade", e que a escola sentiu a "obrigação de ajudar."

"Como você sabe, quando um processo judicial é movido contra uma pessoa neste estado, a decisão é dita em nome do povo do estado da Califórnia. Pois bem. Nós pensamos que, quando um erro é cometido, o povo da Califórnia tem a obrigação de tentar ajudar ", disse Burcham.

Franky é agora um homem ocupado em construir um futuro pleno e significativo para si mesmo. Além de ser um estudante, ele é politicamente ativo em lobbies contra a pena de morte. Leciona no campus e fala aos estudantes sobre suas experiências. Também é voluntário em um orfanato em Tijuana.

Seu trabalho no orfanato claramente o deixa animado. Ele se refere a ele como "uma prisão de criancinhas foram esquecidas." Lágrimas vertem quando quando fala sobre a conexão que sente com uma criança pequena. "Ela me leva de volta ao tempo da prisão, quando estava desprovido da condição de ser ´apenas´ um ser humano com emoções", diz.

Apesar de ter tido experiências inacreditavelmente ruins, Franky diz que acredita na justiça e no perdão, e espera ajudar os outros da melhor forma que puder.

Enquanto esteve na prisão, ele perdeu muitas coisas. Seu filho nasceu. Seu pai morreu. Ele diz que lhe dói pensar que seu pai não viveu para vê-lo livre. Franky Carrillo perdeu 20 anos - anos de juventude, anos dos quais a maioria das pessoas vai para a faculdade, encontra o amor e constrói carreiras.

Ao conhecê-lo pessoalmente, é difícil não reparar na sua boa índole. Educado. Esperançoso. Ele diz que embora tenha motivos para ser uma pessoa amarga, ele simplesmente não o consegue. "Eu não tenho amarguras. Elas derrotam o propósito de querer ser livre. Eu não poderia imaginar minha vida agora como  homem livre estampando uma careta no rosto."

sábado, 28 de janeiro de 2012

Soldado ferido reencontra cão que adotou quando serviu no Afeganistão*



Prezados, durante os próximos dias estarei viajando, e não posso garantir que poderei atualizar o blog. Tentarei compensar para que a média diária seja mantida. 

Com relação à estória abaixo, pesquisei sobre o grupo mencionado na reportagem - The Puppy Rescue Mission - e é interessante como teve início. Alguns militares americanos adotaram cachorros no Afeganistão e três deles impediram que um homem-bomba entrasse em um dos acampamentos e se explodisse. Um dos cachorros deteve o terrorista mordendo-o na perna, enquanto outros dois latiram para chamar a atenção dos militares. O terrorista ainda conseguiu detonar a bomba, matando um dos cachorros, mas o fato de não ter se aproximado tanto das tendas poupou cerca de 50 soldados. A partir daí teve início a organização, formada por amantes dos animais, e que busca manter os cachorros adotados naquele país próximos dos seus donos.

Reportagem: Dave McDaniel
NBC/msnbc

*Livre tradução

Uma reencontro especial aconteceu há 3 dias, para um soldado que foi ferido no Afeganistão. Donny Eslinger reuniu-se novamente com o filhote de cachorro que ele adotou durante o período em que serviu naquele país.

Donny foi gravemente ferido durante um confronto com tropas talebãs em setembro de 2011. Foi tratado imediatamente de ferimentos interno múltiplos, uma perna e costelas quebradas. Posteriormente, foi removido para os Estados Unidos para continuar o tratamento e seu cachorro, batizado de Smoke, acabou ficando.

Um grupo chamado The Puppy Rescue Mission - formado por militares instalados no Afeganistão cuja missão é justamente permitir que animais adotados naquele país possam seguir com seus donos - ouviu a história de Donny através do sargento do seu pelotão, e se prontificou a buscar Smoke e mandá-lo para os Estados Unidos. Um trecho da carta segue abaixo:

"[...] Ter Smoke por perto foi uma das poucas coisas positivas que ajudaram a elevar o moral dos rapazes e a esquecer um pouco da tragédia da perda de tantos companheiros. É incrível como uma criatura tão pequena pode funcionar de maneira tão terapêutica. Donny tomou conta do cachorro até ser ferido e nada deixaria os rapazes do nosso pelotão mais felizes do que reunir Donny a Smoke novamente. Seria a única coisa decente que veríamos neste lugar. [...] Aparentemente, Donny ainda fala do filhote e sente muita falta dele. Eu sou líder do pelotão no qual ele serviu, e estaria disposto a doar uma quantia significativa da minha parte para que Smoke voltasse a vê-lo. [...] Donny terá que passar por muitas coisas nessa fase de recuperação e acredito que o cachorro pode ser um catalisador para a sua recuperação." (Sargento Daniel)

Através dos esforços da Puppy Rescue Mission e da carta do sargento Daniel, Smoke chegou nos Estados Unidos na semana passada. Missão cumprida!

O vídeo abaixo (em inglês) mostra o momento em que a família de Donny recebe Smoke no aeroporto. Vale a pena assistir, mesmo para quem não entende o idioma.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Mulher transforma crianças em bailarinas e super-heróis na luta contra o câncer*



Reportagem: Anne Thompson
NBC News


* Reportagem comentada

No mínimo, inusitado. Laura Pita, mãe de quatro filhos, um deles com leucemia, passou por maus momentos em abril do ano passado. Além do filho doente, ela também estava com sua mãe, Roberta "Emmy" Burt, moribunda por conta de uma melanoma. No dia em que ela faleceu, Laura decidiu fazer algo para alegrar-se evitar a depressão por conta do momento no qual atravessava. Surgiu a ideia de fazer um tutu (peça de vestuário de balé) para sua sobrinha.

Ao ver a peça pronta, ela automaticamente se lembrou das meninas que estavam na ala pediátrica de câncer junto com seu filho. Decidiu fazer tutus para lembra a elas o quanto eram bonitas e, para os meninos, surgiu a ideia de confeccionar capas, para que se sentissem como super-heróis. A partir daí, operando com a ajuda de amigas voluntárias por meio de uma organização, a "Emmy´s Heart" (em homenagem à mãe falecida), ela já distribuiu mais de 200 tutus e capas às crianças de duas alas infantis com pacientes acometidos de câncer. É incrível ver a reação delas ao receber os presentes - o sorriso aparece fácil e as risadas e as brincadeiras surgem naturalmente - assim como o fato de enfermeiros e médicos também usarem os adereços e mergulharem na iniciativa de Laura.

No vídeo abaixo, é possível ver a reação das crianças, confira!


quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Menina recebe presentes após enviar carta ao Papai Noel por um balão*


Reportagem: Associated Press/Komo-TV
Fotos: Komo-TV
msnbc

*Reportagem comentada

Reportagem da Komo-TV conta a estória de uma garotinha, Helen Cardenas, residente em Auburn, estado de Washington, Estados Unidos. Sua mãe, desempregada, não tinha dinheiro para lhe comprar presentes para o Natal e não sabia o que fazer. Teve a ideia de fazer a filha escrever uma carta - em espanhol - para Papai Noel com os pedidos. A carta foi então amarrada a dois balões e solta no ar, uma tradição de infância da própria mãe.

Incrivelmente, os balões percorreram mais de mil quilômetros, tendo ido parar em um rancho na cidade de Laytonville, na Califórnia - propriedade de Frank Sanderson. A família de Sanderson descobriu o bilhete, conseguiu traduzi-lo para o inglês com a ajuda de um trabalhador do rancho, e saiu às compras para atender ao pedido de Helen.

"É simplesmente inacreditável que os balões tenham percorrido toda essa distância e que os tenhamos encontrado", disse Julie Anderson, esposa de Frank.

Segundo a reportagem, Helen por si mesma também é um milagre - nasceu prematura, com apenas 28 semanas de gravidez e hoje é uma criança saudável e feliz.

Abaixo, a reportagem completa.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Menina com deficiência visual completa maratona no Havaí*


msnbc - KHNL Honolulu
http://usnews.msnbc.msn.com/_news/2011/12/12/9399896-to-cheers-and-tears-blind-11-year-old-finishes-marathon

*Livre tradução resumida

Wakana Ueda, uma menina cega de apenas 11 anos, superou os seus limites e concluiu a Maratona de Honolulu em 14 horas, 13 minutos e 12 segundos. O vídeo fala por si...clique no link...

Ex sem-teto e usuário de drogas supera dificuldades e obtém Mestrado*


Reportagem:Christina Hernandez
Foto: Reprodução/Vídeo
msnbc.com

*Livre tradução resumida

Um homem de Miami, Estados Unidos, é destaque desta reportagem da CNBC. Aaron Alvin Sr. superou um passado como sem-teto, as diversas detenções - por porte de drogas, roubo de carros e violência doméstica -  e o próprio vício para receber um Mestrado pela Universidade Internacional da Florida em Serviços Sociais.

Aaron foi o único de uma turma de muitos graduados a receber uma forte ovação por parte da plateia e também dos seus colegas. "Eu queria ter certeza de que estaria em condições de ajudar outras pessoas, então segui em frente e concluí o meu mestrado. Eu apenas continuei perseguindo algo maior e melhor que acabou sendo coroado com o dia de hoje".

[...] Após sete anos de estudo, ele diz que está pronto para seguir em frente e ajudar outras pessoas, assim como foi ajudado por um juiz que o colocou em um programa de tratamento para usuários de drogas.

"Hoje eu sei que sem drogas e álcool posso rir, me divertir e que posso ter sucesso."

Atualmente, Aaron trabalha com sem-tetos na Camillus House. Ele espera, em alguns anos, ter sua própria clínica para ajudar viciados em drogas.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dois jovens cruzam os Estados Unidos contra o desperdício*



Reportagem: Shannon Urtnowski
Foto: Reprodução/Vídeo
NBC News

* Reportagem comentada

Dois jovens americanos, Jeff Chen e Davey Roger decidiram fazer uma jornada pelo seu país colhendo lixo pelo caminho e divulgando a mensagem do desperdício zero de resíduos. Eles estão na estrada desde março do ano passado, e já percorreram aproximadamente 3.200 km, tendo coletado, no percurso, incríveis 63,5 toneladas de lixo! Durante a viagem, eles recrutaram voluntários que os auxiliaram na tarefa (alguns por um dia, outros por alguns meses).

Através da Pick Up America, uma entidade sem fins lucrativos, eles têm procurado instigar nas pessoas o sentimento pelo respeito ao planeta e uma mudança de atitude, especialmente a partir dos mais jovens. Atualmente, eles já estão na metade do percurso planejado, sendo previsto o fim da jornada em um ano. A mensagem, entretanto, eles esperam que dure por toda a vida. Nós também.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O legado de Rachel Beckwith às crianças (ou um mundo menos egoísta e materialista)*


 


Rachel Beckwith é e sempre será parte da história deste espaço. Ela me acompanha desde os primórdios do Projeto Minuto Positivo, e este será o quarto post que dedicarei a ela. O primeiro foi publicado em julho de 2011 e, de lá pra cá, os veículos de mídia dos EUA não mais deixaram de repercutir a lição que ela nos deixou, mesmo após sua trágica morte. Seu legado tornou-se muito maior do que ela, eu ou qualquer outra pessoa imaginava. Desencadeou uma onda de sentimentos positivos e, mais do que isso, uma mobilização real das pessoas em prol de uma causa humanitária. Onde quer que esteja, Rachel, este blog tem uma dívida de gratidão para contigo, assim como as pessoas que se sensibilizaram com sua atitude...Como bem diz David Hissami, o personagem principal da reportagem, a generosidade de Rachel se tornou parte do nosso DNA.



Para entender melhor este tópico, é preciso conhecer a estória de Rachel, toda ela contada aqui no blog:


Reportagem: James Eng
Foto: charity:water
msnbc.com
http://www.msnbc.msn.com/id/45122345/ns/us_news-giving/#.Trrf9kOF9GU


* Livre tradução resumida

Rachel Beckwith pretendia levantar fundos para uma organização sem fins lucrativos - a charity:water - depois que ficou sabendo que pessoas em outras partes do mundo estão morrendo por não terem à disposição água potável para beber. Para tanto, fundou uma campanha na qual pedia a seus amigos e familiares que dessem como presente, por ocasião do seu nono aniversário, um donativo à entidade.

Seu exemplo aliado à fatalidade de sua morte dias antes de alcançar seu objetivo (e o nono ano de vida), causaram intensa comoção mundo afora - e sua meta de arrecadar 300 dólares foi superada em muito: chegou a US$ 1,26 mihões, com a ajuda de amigos e anônimos do mundo inteiro.

A morte de Rachel também permitiu que outras pessoas vivessem: um dos seus rins foi doado a um homem na Califórnia, o qual demonstrou sua gratidão colaborando com um donativo para a campanha da menina.

A estória também emocionou David Hissami, um analista de internet de 27 anos, residente também na Califórnia. David pensou em potencializar a campanha, criando o site 9th Birthday. O objetivo, segundo ele, era realizar uma ação de longo prazo, de modo a preservar a memória de Rachel Beckwith.

O 9th Birthday não é afiliado ao charity:water ou à página pessoal da mãe de Rachel; tampouco solicita donativos. O objetivo é o de encorajar pais e filhos a seguirem o exemplo da menina: ao invés de pedirem presentes em seus aniversários, que façam pedidos de donativos para a charity:water a seus amigos e parentes. Até o fechamento deste post, 12 crianças já tinham aceitado participar da campanha no site

David diz que não conhece a família de Rachel, mas se sentiu inspirado pelo exemplo dela. "Vejo tanto cinismo lá fora e vendo uma atitude tão nobre de uma pessoa tão jovem...isso realmente mexeu comigo". Ele não tem filhos ainda, mas espera que, quando os tiver, eles também aceitem - assim como outras milhões de crianças - abrir mão dos presentes de 9 anos. "Espero que possamos estabelecer o nono aniversário como uma data em que as crianças possam fazer doações e pensarem um pouco sobre caridade".

A família de Rachel informou, através de um porta-voz, que fica extremamente feliz e honrada por ver as pessoas se sentirem compelidas a fazer alguma coisa e honrarem a memória dela. A mãe de Rachel pretende viajar à Etiópia em julho de 2012 - data do aniversário de falecimento da filha - para conhecer os projetos de água potável que foram implantados pela charity:water com os recursos obtidos.