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terça-feira, 22 de novembro de 2011

James Henry - com 96 anos aprendeu a ler, aos 98 escreveu um livro!*


Com o perdão da brincadeira, parece realmente história de pescador...uma matéria inspiradora para todos que se dizem velhos demais para realizar alguma coisa na vida.

Reportagem: CNN/The Huffington Post
Foto: Reprodução/Vídeo
The Huffington Post

* Livre tradução resumida

James Arrudra Henry é um senhor de 98 anos, ex-pescador de lagostas e originário do estado de Connecticut, Estados Unidos. Ele aprendeu a escrever o próprio nome com 96 anos de idade, tendo recebido ajuda de seus amigos de uma casa de repouso para idosos, onde reside.

No entanto, o mais surpreendente é que dois anos após ser alfabetizado, ele conseguiu publicar um livro! "In a Fisher´s Language" (mais ou menos "Na Linguagem de um Pescador") é uma espécie de autobiografia, com 29 capítulos que contam sua história de quase um século de vida.

"Estou nas nuvens", diz Henry. "Sou o homem mais feliz do mundo".

domingo, 28 de agosto de 2011

Encontrando esperança nos campos de futebol do Haiti*



Texto: Kathleen Toner
Foto: Imagem/Reprodução
CNN
http://www.cnn.com/2011/WORLD/americas/08/25/cnnheroes.patrice.millet/index.html?hpt=hp_t2

Livre tradução resumida

Há cinco anos atrás, Patrice Millet descobriu que possuía um tipo raro de câncer ósseo em estágio avançado. Um transplante de medula era a única chance de sobreviver. O executivo haitiano passou por um tratamento de 9 meses e retornou para o seu país em 2007, determinado a começar uma vida nova, com aquilo que sempre sonhou: ajudar as crianças mais pobres do Haiti a terem um futuro melhor.

"Você vê crianças necessitadas todos os dias - estórias ruins, trágicas", diz Millet, 49 anos de idade."Por toda a minha vida, eu sempre quis fazer algo de bom para o meu país, para as crianças; então pensei: ´A hora é agora, não tenho nada a perder´".

Patrice Millet vendeu seu negócio de suprimentos para construção e iniciou um programa conhecido como FONDAPS - Fundação de Nossa Senhora do Perpétuou Socorro. O programa usa o futebol através da filosofia "educação através do esporte" para manter as crianças longe de problemas e ensinar valores para a vida.

"Eu quero que as crianças se tornem cidadãs", diz. "No futebol, você precisa de espírito de equipe, disciplina, esportividade...não é apenas sobre futebol, é sobre a vida".

Patrice começou focando seus esforços na região de Solino, uma das mais perigosas de Porto Príncipe. Sua mulher ficou temerosa, e não queria que ele fosse até lá recrutar crianças. Ele respondeu que preferiria morrer fazendo algo de bom ao invés de perecer numa cama. Lentamente, a desconfiança foi se desfazendo entre os locais e, hoje, centenas de crianças têm se beneficiado do trabalho da Fundação, que propicia a seus participantes todo equipamento (uniformes, chuteiras e locais para treinamento), transporte e inscrições para torneios locais.

"Quando você mora em guetos, é difícil ver o mundo lá fora. Eu tento trazer esperança para as crianças, mostrar que há outras opções na vida", diz Patrice.

Antes do grande terremoto que devastou o Haiti em 2010, o programa de Patrice Millet já havia se expandido para três bairros, reunindo 600 crianças - incluindo 150 meninas. A catástrofe devastou o Solino e novos desafios se impuseram ao programa. Uma das crianças morreu e muitos perderam amigos e familiares na tragédia.

"Quando o terremoto veio...ficou ainda mais difícil para elas. Hoje, a maioria vive em tendas, elas têm que lutar por tudo".

Dois dos três campos antes utilizados para a prática de futebol se transformaram em grandes cidades de tendas. o campo remanescente situa-se em uma região de difícil acesso para os garotos irem a pé, mas cerca de 200 ainda jogam futebol pelo programa. Patrice acredita que os tempos ainda mais difíceis ressaltaram ainda mais a importância do seu trabalho.

"Em Porto Príncipe atualmente quase não existem campos de futebol, então é muito importante que as crianças possam brincar...eu tento dar a elas alegria, a própria infância".

Patrice também é um mentor e exemplo para "suas crianças", que se ressentem da figura de um pai. Depois dos jogos, ele e outros técnicos sempre conversam com os garotos sobre suas vidas. Ele também procura reforçar a importância da educação, chegando a tirar do próprio bolso para pagar pelas despesas escolares deles.

"Eles sabem que não precisam roubar ou entrar para gangues. Eles sabem que podem fazer alguma coisa com suas vidas, e que podem acreditar em si mesmos".

Atualmente, a Fundação é de apenas um homem com orçamento limitado, mas isso não impede que Patrice busque incessantemente novas maneiras de ajudar seus jogadores. Uma vez por semana, eles recebem pacotes de arroz, feijão e massa para suas famílias. Patrice busca agora um ônibus para transportar as crianças até o campo, e sonha com o dia em que erguerá uma escola que ofereça atividades esportivas, culturais e de artes.

Apesar dos desafios para manter seu programa funcionando, não lhe falta motivação.

"Ver a alegria no rosto de uma criança, mesmo sabendo de tudo que ela vem passando...isso me deixa feliz", diz. "É maravilhoso ver o progresso que eles fazem no futebol, na vida, em tudo".

Jeff Fouvant é uma das crianças beneficiadas pela Fundação de Patrice Millet que depende da comida doada por ele para sustentar uma família de 10 pessoas sem pai - morto no terremoto - e que mora em em uma tenda. Além da comida, Millet paga também as despesas escolares.

Em 2009, o câncer de Patrice Millet voltou, mas ele vem tratando-o com medicações. Recentemente, ele passou algumas semanas nos Estados Unidos fazendo radioterapia, mas ele insiste que está tudo bem. Embora o câncer seja uma realidade da qual ele não pode escapar, ele diz que hoje é mais feliz do que antes do diagnóstico.

"Hoje percebo o quão importante a vida é, cada minuto. Ainda não estou pronto para morrer, pois tenho muitas, muitas coisas para fazer", diz.

O site da Fundação de Patrice Millet pode ser visto aqui.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Uma Escola da Etiópia Que Alimenta Corpos e Mentes*



Reportagem: Emily Whiter/colaboração de Diane McCarthy
Foto: sem créditos
Ethiopian-News/CNN

* Livre tradução

Ao se deparar com as privações enfrentadas pelas crianças de sua vizinhança, uma professora etíope decidiu tomar como missão a de construir um local seguro, onde elas pudessem aprender e brincar.

Muday Mitiku abriu uma escola há 11 anos, quando percebeu que a maioria das crianças do subúrbio onde mora passavam os dias nas ruas; sujas, famintas e sem aulas.

Mas a pequena escola situada em Keteme, uma região suburbana pobre na parte leste da capital Addis Ababa, tem pretensões ainda maiores do que apenas prover ensino às crianças.

"Fresh and Green é a única escola da área com este perfil", explica Mitiku."É a única a oferecer três refeições diárias para as crianças por dia, além de auxiliar suas famílias a se tornarem mais autosuficientes".

Quando a escola Fresh And Green se estabeleceu, era um jardim de infância pago, mas não muito antes de Mitiku começar a trazer para dentro crianças de rua. Ela diz que muitos pais de estudantes que pagavam a escola retiraram seus filhos de lá, mas isso não a desestimulou de querer continuar ajudar aos mais necessitados.

"Geralmente, os pais dessas crianças são pedintes ou prostitutas", diz."Se a escola não existisse, as crianças ficariam  nas ruas mendigando a próxima refeição, sem ocuparem o tempo com estudos".

Mitiku diz que muitos estudantes não têm pais e são trazidos por irmãos mais velhos ou parentes.

Doações de lugares distantes como os Estados Unidos ajudam a manter esta pequena escola funcionando, mas Mitiku diz que é sempre uma batalha.

Quando Trish Hack-Rubinstein visitou a escola em 2008, esta passava por uma fase de transição e com pouco dinheiro em caixa. Trish decidiu ajudar a levantar fundos para o projeto, e tão logo voltou para os Estados Unidos, fundou a entidade Friends of Fresh And Green Academy.

"Eu me apaixonei pelas crianças e as mães da escola e, claro, por Muday (Mitiku). Eu quis ajudar Muday a realizar o seu sonho, o qual, muito em breve, tornou-se meu também".

Trish Hack-Rubinstein atualmente busca recursos para a escola através de especialistas em captações, um programa de patrocínio para crianças e doações individuais.

[...] "Nossas metas são as de manter as crianças bem educadas e alimentadas, em um ambiente propício para tal, enquanto criamos um padrão de escola privada para esta área", diz Trish.

A escola encoraja as mães a também se envolverem. Aproximadamente 50 delas ajudam a escola, preparando refeições e auxiliando na limpeza. Pode-se dizer que a cooperativa das mães tem sido pródiga em reduzir a prostituição e a quantidade de pedintes no bairro. [..] As mães também fazem artesanato, os quais são comercializados e acabam gerando uma renda extra para as famílias. Trish e Mitiku estão tentando desenvolver trabalhos que sejam mais fáceis de ser comercializados, de modo a trazer mais renda para as mães e suas famílias.

Estudantes mais velhos e adolescentes também são encorajados a se envolver com as atividades da escola. Há aulas nos sábados à tarde e Mitiku tem orientado jovens de 15-16 anos a dar algumas aulas, o que as tem ajudado a conseguir empregos.

Para Mitiku, tudo diz respeito a construir uma firme estrutura para as redondezas no futuro. "Esperamos instigar um espírito de doação e compaixão nas crianças, para que elas possam devolvê-las no futuro à escola e às suas comunidades", diz.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Nunca é Tarde Para Ser Um Médico*



Reportagem: Madison Park
Foto: Redprodução
CNN News

* Tradução livre e resumida

Quando terminar seus estudos e iniciar sua carreira como médico, Mike Moore terá 50 anos de idade.

Como estudande do segundo ano da faculdade de Medicina da Universidade Pacific Northwest, ele tem aulas com professores mais jovens do que ele, e se senta com colegas com idade suficiente para serem seus filhos.

Estórias sobre mudança de carreira na meia-idade em geral dizem respeito a pessoas estressadas e que buscam trabalhar com aquilo que lhes dá prazer, como preparar cupcakes ou então abrir um café. Raramente envolvem um programa rigoroso como o de se tornar médico aos 40 ou 50 anos.

A Medicina é uma área onde há muita pressão, exige entre sete e onze anos de estudos, incluindo as residências após a conclusão da faculdade, com jornada de trabalho extenuante. Futuros médicos como Moore, que fazem escolhas improváveis de mudança de carreira, são conhecidos como estudantes não tradicionais, e a demanda desse tipo de estudante vem aumentando nas escolas de medicina.

[...] Candidatos não tradicionais estão em uma cruzada, diz a Dra. Suzanne Miller, conselheira de admissões de cursos de medicina. "Eles deixam bons empregos, ela diz, a maioria vem até mim aos prantos". Eles pensam que  estão loucos por sequer pensar em investir mais 10 anos de vida para se tornarem médicos, ela diz. Mas Miller os encoraja.

As Escolas de Medicina estão aceitando estudantes não tradicionais porque, segundo Miller, "inteligência emocional é tão importante quanto o QI". Eles provavelmente tem experiências reais como gerenciar um orçamento próprio, cuidar de pessoas doentes ou lidar com mortes. Eles podem ser melhores no relacionamento com os pacientes porque já trabalharam fora da academia.

Mike Moore teve que abrir mão de muitas coisas para cursar Medicina. Sua família agora depende exclusivamente de sua mulher como única provedora do lar, enquanto ele termina a faculdade. Eles têm dois filhos. Sua mulher, uma pediatra, apoiou sua decisão.

Moore estudou  para os testes de admissão da faculdade no Iraque, em meio a missões. Teve que voar até o Qatar para fazer a prova e passou a noite anterior em um leito apertado de um hospital militar americano.

Já tendo trabalhado como médico-assistente, ele decidiu perseguir o título de médico osteopata.

"Eu sei que amo isto", diz Moore. "Não consigo me ver fazendo outra coisa".

[...] " Eu posso praticar Medicina por 20, talvez 30 anos, mas serão anos recompensadores. Sinto que posso contribuir de uma maneira única e especial para saúde, na qual outras pessoas não podem. Posso servir também como exemplo. Você não tem que desistir porque tem 50 anos de idade. Eu tenho uma vida toda pela frente".

[...] Heidi Meyer é outro exemplo. Ela sempre quis fazer Medicina, no entanto, acabou fazendo carreira em musicais. Quando tomou a decisão de deixar seu papel no espetáculo "Miss Saigon", na Broadway, para seguir carreira na área médica, atraiu olhares intrigados para si.

"Eu não iria crescer e me tornar a pessoa que gostaria de ser", disse Heidi sobre sua carreira no teatro.

Ela decidiu que era hora de mudar.

[...] Heidi, hoje com 40 anos de idade, está concluindo sua residência na Universidade do Arizona, em Tucson.