A propósito...

O objetivo deste blog é o de coletar, todos os dias, notícias verdadeiramente positivas e edificantes em prol de um mundo melhor. Colabore para a nossa cura, dedique um tempo para enviar boas vibrações ao planeta! Para entender melhor, leia o Editorial
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Associação reúne voluntários interessados em escrever mensagens positivas



A Associação Beneficente Fraternitas Nosso Lar decidiu trazer um algo mais nas campanhas de final de ano em São Paulo.

Além da entrega de alimentos em diversos pontos da capital, a entidade está estimulando voluntários a escreverem cartas de amor e esperança aos moradores de rua. Para tanto, são duas as exigências feitas: as cartas precisam ser manuscritas (com o intuito de capturar as boas vibrações de quem escreve) e devem ter um conteúdo positivo e de incentivo àqueles que vierem a recebê-las. Elas podem ser assinadas ou anônimas.

A ideia capturou a atenção do garoto Marcos Corujo de Oliveira, de 9 anos de idade. Ele tem dez mensagens escritas, mas pretende chegar a 50 até o encerramento do prazo da campanha. Marcos, em toda sua pureza de menino, quer tentar resgatar sentimentos de infância e de comemorações em família, principalmente aos dependentes químicos da cracolândia, que será um dos pontos de visitação.

Caso queiram se juntar ao Marcos nessa empreitada, as cartas podem ser enviadas para o seguinte endereço: Rua Rui Amaral Lemos, 571, Vila Dalva, CEP 05388-070, São Paulo -SP. A entidade aceita cartas manuscritas até o dia 10 de dezembro!

Reportagem: Jairo Marques
Foto: Luiz Carlos Murauskas
Folha de São Paulo

domingo, 25 de outubro de 2015

A beleza das vitoriosas que derrotaram o câncer e mudaram suas vidas!




Pessoal, por conta do Outubro Rosa, o jornal Diário Catarinense publicou, através da colunista Patrícia Lima no caderno Donna, uma série de depoimentos sobre mulheres que venceram essa terr(m)ível doença. Interessante constatar que nos depoimentos surgem palavras tão comuns neste espaço: positividade, bom humor e solidariedade.

Recomendo a todos que possuem um parente ou amigo com câncer que dêem uma lida e repassem. Não publiquei um resumo com as minhas palavras porque, como sempre faço em reportagens de conteúdo extenso, é mais fácil indicar a fonte diretamente por causa da riqueza de detalhes.

Boa leitura! 

Textos: Patrícia Lima
Fotos: Roberta Weber
Diário Catarinense
http://revistadonna.clicrbs.com.br/saude/de-peito-aberto-mulheres-exibem-cicatrizes-que-revelam-luta-e-beleza-da-vitoria-contra-o-cancer-de-mama/?utm_source=Redes%20Sociais&utm_medium=Hootsuite&utm_campaign=Hootsuite

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Escola constrói casa de garrafas PET e se torna inspiração para a comunidade



Um centro de edução infantil da cidade de Araquari (SC) conseguiu alinhar vários objetivos com apenas um projeto: a construção de uma casa de aproximadamente 12 metros quadrados feita a partir de garrafas PET e outros materiais recicláveis.

Com a ajuda de alunos, docentes, pais e até mesmo do poder público local, a escola hoje conta com um espaço que é exemplo e inspiração para todos, especialmente as crianças, que aprendem na prática como projetos ecológicos sustentáveis podem se tornar realidade.

O objetivo não é parar por aí. Uma das professoras do projeto conta na reportagem que a ideia é torná-la ainda mais sustentável, através de coleta de água da chuva por meio de uma cisterna e uma horta hidropônica, cuja irrigação será feita utilizando-se a mesma água armazenada.

O projeto já foi visitado por outras unidades escolares para que possa, eventualmente, inspirar novas ideias de educação ambiental para mais e mais alunos.

Reportagem: Folha de Araquari/Correio Francisquense
Foto: Divulgação
Folha de Araquari/Correio Francisquense
http://www.correiofrancisquense.com.br/meio-ambiente/sustentabilidade-casa-de-garrafas-pet-e-construida-em-cei-de-araquari-1.5004998#.ViYhr_mrShd

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Voluntários ajudam pais a embalar bebê com paralisia cerebral


Nascida de um parto complicado, a pequena Olívia acabou com paralisia cerebral por ter ficado cinco minutos sem respirar durante o processo, o que causou lesão por falta de oxigenação. As complicações a mantiveram numa UTI por 48 dias sem contato humano, e sendo alimentada por sonda, já que a lesão também a impediu de desenvolver o reflexo necessário para sugar leite do peito.

Por conta disso, Olívia tornou-se bastante irritadiça, e chora praticamente o tempo todo em busca de colo, pois é onde se sente segura após todo o trauma que adquiriu quando chegou ao mundo. No entanto, a tarefa de mantê-la embalada estava deixando os pais estafados. Por conta disso, eles lançaram um convite via redes sociais a qualquer pessoa  que quisesse "dançar" com a pequena e, desta maneira, permitir que eles pudessem fazer outras coisas enquanto outra pessoa nina Olívia.

O apelo foi atendido, e desde que o convite foi lançado há menos de dois meses, Olívia já teve mais de 50 parceiros voluntários, entre amigos e até mesmo desconhecidos. O repertório precisa ser de música intensa, e o casal de pais coloca clássicos dos Beatles e outros rocks dos anos 60 e 70.

Além da ajuda, o casal conta que acabaram fazendo novas amizades e até aceitaram outros tipos de ajuda, como cadeirinhas para pular, bolas de pilates e presentes como roupas e comida.

Quem for de Recife e quiser tirar a Olívia para dançar basta mandar um e-mail para a mãe, Marília Cireno: mariliacireno@gmail.com

Reportagem: Patrícia Britto
Foto: Sérgio Figueirêdo
Folha de São Paulo

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Pedreiro literalmente pedalou para conseguir seu diploma



Uma das maiores glórias de um homem é chegar ao seu objetivo apesar de todas as barreiras, sejam elas físicas ou intelectuais. O pedreiro capixaba Joaquim Corsino é mais um da nossa galeria de notáveis inspirações para alcançarmos nossos objetivos.

Humilde morador de uma cidade vizinha à capital Vitória, ele enfrentou a distância de 21 km todos os dias para poder realizar o sonho de se formar em Direito. Joaquim pretende prestar concurso para delegado de polícia, e o diploma era essencial para a consecução desse projeto de vida.

Joaquim chegou a se formar num curso técnico de administração, e queria prestar vestibular para área de Ciências Contábeis nos anos 80, mas se viu obrigado a trabalhar para poder se manter. Durante todas essas décadas, ele juntou dinheiro para poder pagar a faculdade. Apesar de todos os percalços, ele foi considerado um modelo de aluno pelos demais professores, por sempre se sentar na frente e nunca faltar às aulas.

Joaquim agora é um exemplo para todos na sua família, por ser o primeiro a se graduar em uma universidade.

Reportagem: Yahoo! Brasil/A Gazeta
Foto: Reprodução/A Gazeta
Yahoo! Brasil

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Bombeiros salvam mãe e fazem parto dentro de um carro


O pequeno Kauan tem muito a agradecer aos bombeiros de Florianópolis. Enquanto sua mãe se encaminhava para o hospital por conta das fortes contrações, não restou outra alternativa ao pai, Wilson Carlos Faria da Cruz, senão levá-la ao batalhão de bombeiros, que por sorte estava próximo.

Sargento Pires, com 30 anos de ofício, foi um dos bombeiros que ajudou o menino a vir ao mundo ainda dentro do carro. Os primeiros atendimentos foram feitos no batalhão, até que a mãe, Janaina, pudesse ser transportada para o Hospital Universitário. Tanto ela quanto Kauan passam bem.

Reportagem: Guto Kuerten
Foto: Guto Kuerten
Diário Catarinense/De Olho nas Ruas

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Foto de cachorro de morador de rua na mordomia comove as pessoas


A foto acima foi tirada por Jaqueline Winter, que depois a postou no Facebook. Mostra um sem-teto dormindo na rua, mas colocando ao seu lado o cãozinho de estimação, bem aconchegado - uma cama, um cobertor, comida e bebida.

A foto já foi compartilhada mais de 6 mil vezes, e algumas pessoas já foram procurar o morador de rua para oferecer algum tipo de ajuda. Muitas vezes só precisamos de uma boa propaganda para que as pessoas se comovam e possam ajudar o próximo.

Reportagem:Yahoo Brasil
Foto: Jaqueline Winter
Yahoo Inspire-se

terça-feira, 5 de maio de 2015

Aposentada de 85 anos cuida de 57 idosos em instituição do RJ



Dona Mariinha, aos 85 anos de idade, é um exemplo de disposição e boa vontade. Aposentada há 15 anos, ela começou a participar de um projeto de ginástica para terceira idade numa praça perto da sua casa, e foi lá que soube da existência da Casa de Convivência Anawin.

O médico responsável pelo projeto da ginástica, doutor Gugu, comentou por cima que a instituição filantrópica precisava de voluntários, e dona Mariinha não pensou duas vezes. Por estar cansada de ficar em casa depois da aposentadoria, ela se ofereceu para trabalhar como voluntária. E o que começou com visitas esporádicas rapidamente se transformou num compromisso total com o ancionato.

"Os idosos são marginalizados e ficam muito sozinhos. Muitas famílias os deixam de lado. Não são todas que dedicam atenção e amor aos mais velhos. Essa casa deveria existir em todos os bairros de todas as cidades. Eu me sinto privilegiada por poder cuidar de mim por meio desses 'filhos' que eu amo demais"

Dona Mariinha, um exemplo para todos nós.

Texto: Lívia Neder
Foto: Luiz Ackermann
O Globo

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Empresa cria óculos que permitem a daltônicos enxergarem as cores


Uma ótima notícia para quem sofre de daltonismo. Uma empresa de tintas, em parceria com outra especializada em pesquisar a percepção de cores, desenvolveu um tipo de óculos cujas lentes permitem aos portadores desta doença separar as cores para que sejam corretamente capturadas pelos olhos. Os óculos já estão disponíveis no mercado, por um preço ainda salgado, segundo a reportagem: 400 dólares. A empresa responsável é a Enchroma (confiram o vídeo abaixo).



Reportagem:Veja
Foto: Reprodução/Vídeo
Veja

Policial ajuda homem a fazer parto da mulher na garagem de casa


David Pereira de Castro é um almoxarife que precisou se tornar médico de improviso quando a mulher, Silene,  viu sua bolsa romper antes que houvesse tempo hábil de chegarem no hospital.

Sem saber o que fazer, ele ligou para a emergência (190), e foi atendido pela cabo Marina. E foi graças à ajuda da policial (que possui formação em enfermagem) pelo telefone que David acabou por realizar o parto da pequena Laura. (vejam a reportagem com o vídeo completo contendo o áudio da conversa aqui).

Oito dias depois, a policial se emocionou ao visitar o bebê que ajudou a trazer ao mundo.

Vale a pena ler a reportagem completa no G1.

Reportagem: Jamile Santana
Foto: Jamile Santana
G1

terça-feira, 10 de março de 2015

Jovem percorre 4 países africanos de muletas para ajudar refugiados



Conheçam a história de Jéssica, uma jornalista recém-formada que desde cedo teve que lutar com uma deficiência física resultante de uma infecção na medula, quando tinha apenas 6 anos. A doença não aleijou seu espírito, e ela decidiu percorrer 4 países assolados por guerras civis e escrever um livro para denunciar as atrocidades que presenciou no continente africano.

Confiram aqui a estória de Jéssica.

"Acredito que antes eu tinha necessidade de provar que eu era boa em algo e que eu não era apenas mais uma deficiente, mas hoje percebo que o que me move é simplesmente fazer o que amo. É muito gostoso olhar para trás, ver que foi o maior perrengue, que não foi fácil, mas que consegui fazer um trabalho de que me orgulho. Porque dei meu máximo. E, mais do que isso, carregar tanta experiência incrível é fascinante, acho que meus netos vão se orgulhar", brinca. "Percebi que a deficiência não era empecilho, muito pelo contrário. Ela acabou me aproximando das pessoas. É só saber usas as armas que a gente tem."

Reportagem: Raquel Morais
Foto: Jéssica Paula/Arquivo Pessoal
G1

Trote solidário incentiva calouras a doarem cabelos


Uma universidade de Jaraguá do Sul (SC) realizou um trote solidário diferente. Propôs às calouras que doassem cabelos para a Rede Feminina de Combate ao Câncer. Com a ajuda de cabeleireiros voluntários, tanto as recém-chegadas quanto as veteranas puderam fornecer matéria-prima para perucas, as quais são utilizadas por pacientes com câncer. A ideia é resgatar um pouco da auto-estima daquelas que não tem condições de comprar uma peruca.

Um aspecto importante e que nem todos sabem - eu inclusive não sabia até ler a reportagem - é que para doar à Rede Feminina é preciso que as mechas tenham comprimento mínimo de 15 centímetros. Elas podem estar pintadas, mas não podem ter alisamento permanente.

Reportagem: A Notícia
Foto: Divulgação/Católica de Santa Catarina
A Notícia

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Maria, 90 anos, e Davi, 103, realizam o sonho do casamento


Um sonho que se tornou realidade por obra de uma amiga e também cuidadora do casal. Davi e Maria se casaram depois de 70 anos juntos, numa cerimônia civil que só aconteceu por causa do empenho da aposentada Ana Alice Soares, que tem praticamente a mesma idade da união.

Ana Alice providenciou dinheiro e também a documentação necessária, principalmente a certidão de óbito da ex-mulher de Davi, que faleceu quando ainda estavam casados, e que se encontrava em Curitiba. A cerimônia foi realizada no civil, e apesar da "madrinha" ter oferecido um jantar num restaurante, eles preferiram ir para casa.

Ana Alice passou a cuidar do casal voluntariamente, depois que um filho se mudou para uma cidade vizinha, deixando a casa vaga. Como os recém-casados sobrevivem apenas com um salário mínimo da aposentadoria de dona Maria, Ana Alice passou a hospedá-los no imóvel desocupado. Segundo ela, isto ajudou a preencher o vazio deixado pela morte de sua irmã.


Reportagem: José Maria Tomazela
Foto: N/A
Estado de São Paulo

Dentista cria asilo para animais de estimação




Reportagem da Zero Hora narra a bela atitude da dentista portoalegrense Marcia Simch, uma das fundadoras da ONG Bicho de Rua, dedicada a cuidar dos animais abandonados na capital do RS. Marcia leva para casa justamente os animais que são frequentemente ignorados nas feiras de adoção: os de idade avançada, deficiências físicas ou enfermidades crônicas.

Ela conta que já resgatou quinze "velhinhos", e atualmente toma conta de cinco na casa onde mora, que tem a vantagem de possuir um pátio muito bom para os cães se exercitarem. Os gastos não são poucos, e com a evolução da medicina veterinária, criou-se também várias opções tecnológicas que permitem aos pets ganharem sobrevida com qualidade.

"Adotar o animal idoso é uma escolha mais difícil, mas eles têm toda a capacidade de integrar um lar. A convivência é tão rica que eles fazem muito mais bem para mim do que eu para eles. Sofro mais, porque a vidinha deles já é mais curta, mas dou um final bom para quem teve um começo ruim".

A reportagem completa pode ser lida abaixo, e o vídeo que mostra o porquê de se adotar animais idosos também vale muito a pena.

Reportagem: Larissa Roso
Foto: Guilherme Santos
Zero Hora
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/01/conheca-a-casa-onde-so-entram-caes-velhos-e-doentes-4687024.html?utm_source=Redes%20Sociais&utm_medium=Hootsuite&utm_campaign=Hootsuite

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Uma carta extraordinária a uma garotinha


Saiu hoje na coluna do Elias Thomé Saliba, no Estadão, uma resenha sobre o livro Cartas Extraordinárias, de Shaun Usher. O autor compilou missivas de várias celebridades, como a famosa correspondência de Gandhi enviada a Hitler, pedindo que este envidasse esforços para evitar uma guerra que reduziria "a humanidade à barbárie".

Dentre alguns exemplos citados pelo colunista, tem uma carta que tem tudo a ver com este espaço, daí a razão de citá-la por aqui.

A carta em questão data de 1897, e foi enviada por uma menina de nove anos. Acostumada a ouvir do pai a frase "se está no The Sun é verdade", ela tomou coragem e escreveu ao editor do jornal com a seguinte pergunta: "Por favor, me diga a verdade. Papai Noel existe?". Fico imaginando a sinuca de bico em que se meteu o editor do famoso jornal à época. Mas a resposta é iluminada, e acho que serve bem como uma mensagem do dia:

"Você poderia pedir para o seu papai contratar alguns homens para vigiar chaminés e pegar o Papai Noel, mas ainda que eles vissem Papai Noel entrando, o que isso provaria? (...) As coisas mais concretas do mundo são as que nem as crianças nem os adultos conseguem ver. (...) O mundo invisível é coberto por um véu que nem o homem mais forte, que nem todos os homens mais fortes juntos são capazes de rasgar. Só a fé, a fantasia, a poesia, o amor e o sonho conseguem abrir aquela cortina e contemplar e retratar a suprema beleza. Tudo isso é real? Ah, Virginia, essa é a única coisa real e imutável que existe neste mundo.”

Coluna: Elias Thomé Saliba
Foto: Clip-art Office
O Estado de São Paulo
http://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura,livro-reune-cartas-de-celebridades-e-anonimos-sobre-temas-variados,1618490

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O brasileiro que inventou a luz engarrafada e iluminou o mundo!


Uma reportagem incrível trazida pela BBC, sobre um brasileiro anônimo que, mesmo sem querer, ajudou a mudar a vida de milhares de pessoas pelo mundo.

Alfredo Moser, o senhor da foto acima, é um mecânico de Uberaba (MG). Por volta de 2002, a cidade vivia sofrendo com problemas de corte de energia, e ele encontrou a solução para o problema em garrafas pet. É isso mesmo. Por meio da refração da luz do sol numa garrafa de dois litros cheia d´água, é possível gerar uma luz de 40 a 60 watts.

Moser realizou o teste na própria residência, instalando as garradas no telhado. A ideia se espalhou pela vizinhança, pela cidade, e depois pelo mundo! Alfredo não ficou rico com a invenção, mas sua ideia cruzou fronteiras. Calcula-se que hoje, no mundo, 1 milhão de casas estejam fazendo uso da "luz engarrafada".

O diretor da ONG MyShelter nas Filipinas, Illac Angelo Diaz, conta na reportagem que a instituição descobriu o método do mecânico brasileiro e passou a produzir as lâmpadas d´água, além de oferecer treinamento para que pessoas possam fazer e instalar garrafas como forma de ganhar a vida. Neste país, onde a eletricidade é extremamente cara e a população é muito pobre, a ideia revolucionou milhares de vidas. Estima-se que foram instaladas lâmpadas d´água em mais de 140 mil casas. Outros 15 países também implementaram a ideia, caso da Índia, Fiji, Tanzânia, Bangladesh e até mesmo a vizinha Argentina. Segundo Illac, Alfredo Moser mereceria o prêmio Nobel por ter mudado para sempre a vida de milhares de pessoas.

Para o modesto mineiro, basta o reconhecimento, e o fato de ter contribuído. Ele mesmo conta a história de um conhecido que instalou as lâmpadas em sua casa e, graças à economia de energia, conseguiu poupar o suficiente para comprar produtos de primeira necessidade para o filho recém-nascido. Uma estória que merece ser compartilhada, não?

Reportagem: Gibby Zobel
Foto: BBC
BBC Brasil

As biografias das filhas contadas pelo pai, do nascimento ao casamento!


Vejam este gesto, de rara sensibilidade, que que agora chega na terceira geração da família de Marcus Antoni Rebuzzi, de 75 anos de idade. Quando ele nasceu, sua mãe, dona Myres, começou um diário sobre a sua vida, assim como fez com os demais irmãos. Nas páginas, estavam anotações amorosas e muitas cenas da vida de Marcus. No dia seguinte ao seu casamento, Marcus recebeu o diário de presente de sua mãe junto com uma carta. Aquele gesto maternal calou tão fundo que ele decidiu dar continuidade à tradição com sua futura prole, exatamente da mesma forma que sua mãe havia feito.

Marcus não apenas se tornou consultor e auditor, mas também um escritor e poeta nas horas vagas. Suas filhas, Maíra, Melina e Milene também tiveram seus diários feitos pelo pai poeta. Ele registrou os fatos que julgou mais importantes da vida de cada uma delas, desde o mais banal até o mais importante. Ele chegou a registrar até o primeiro diário do bebê que acabou não nascendo, e que seria o primogênito da família.“Somos iluminados por merecê-lo e fazê-lo gente”.

Milena, a primeira das filhas a se casar, recebeu o seu diário também um dia após o casamento, da mesma forma que a avó presenteou o pai: numa caixa e com uma carta. Ela garante que o lê com frequência e chora de emoção. E que também dará continuidade à tradição familiar, assim que chegarem os herdeiros.

Vale a pena ler a reportagem na íntegra com todos os seus detalhes. Basta clicar no link abaixo, como sempre.

Reportagem: Lilian Monteiro
Foto: Juarez Rodrigues
Estado de Minas

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Policiais dão exemplo de solidariedade


Segundo a coluna do Rafael Martini, a PM de Curitibanos deu um exemplo de solidariedade no último final de semana. Ao atender uma ocorrência num bairro humilde daquela cidade, eles constataram que a briga de um casal relatada à corporação fôra causada porque não havia dinheiro em casa para comprar comida. Como chovera a semana inteira, marido e mulher, ambos agricultores, não puderam trabalhar. Foi então que os policiais se mobilizaram por conta própria e doaram uma farta cesta básica para a família carente. Um belo gesto!

Reportagem: Rafael Martini
Foto: N/A
Diário Catarinense

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Cadela adotada acompanha velório de idosa que recuperava presos


Pessoal, não vão acreditar, mas hoje faleceu a nossa personagem de ontem, dona Maria Ribeiro da Silva Tavares! Chega a ser surreal, pois na reportagem da Folha (dia 19/09) não havia menção alguma de que ela já se encontrava hospitalizada. 

Pois dona Maria partiu no domingo, 21/09 e hoje se torna manchete mais uma vez por causa da caridade que prestou também a uma cadela, chamado Milka. Ela chamou atenção de todos durante o velório, ao permanecer a maior parte do tempo ao lado do caixão, encolhida no carpete. 

Milka foi acolhida quando ainda era filhotinha, e foi companheira inseparável de dona Maria nos últimos anos. Ela agora será cuidado pelos ex-detentos, que eram considerados "anjos" pela idosa.

À dona Maria, nossas orações e, acima de tudo, nossos agradecimentos pelo exemplo inspirador que renova nossa fé no ser humano nesses dias tão difíceis. Descanse em paz. Uma pena que a maioria dos brasileiros não conhece a sua história...

Reportagem: Paulo Ledur
Foto: Paulo Ledur
G1/RBS TV

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A heroína que cuidou de presos a vida inteira e hoje é cuidada por eles


Uma reportagem que vale muita reflexão, especialmente nesses tempos de violência, com pessoas clamando pela pena de morte como solução principal para a redução da criminalidade.

É a estória de Maria Ribeiro da Silva Tavares, assistente social gaúcha que ergueu uma das maiores obras de caridade pouco conhecidas no Brasil. Ela atuou como assistente social no Presídio Central de Porto Alegre, até que perdeu o marido aos 24 anos de idade e decidiu levar 36 presos para morar consigo.

Estes presos obtiveram permissão para trabalhar em obras da prefeitura, dentro de um regime de semi-liberdade. Nenhum deles fugiu, mesmo porque dona Maria concedeu a eles o privilégio de poderem visitar seus familiares.

Desta iniciativa, nasceu e se desenvolveu um patronato - Patronato Lima Drumond - através de uma parceria com o Estado e recursos próprios, além da ajuda dos presos que ali moram ou moraram.

Dona Maria tem hoje 102 anos de idade e continua a viver no mesmo local, junto com outros 63 apenados que cumprem regime semi-aberto. Ela os chama de "anjos" e, para erguer sua obra, gastou toda a herança de viúva e precisou pedir dinheiro emprestado ao próprio filho, pois segundo ela, caso não houvesse recursos para mantê-los por perto, eles retornariam ao mundo do crime.

Os presos a adoram, e hoje são eles quem cuidam dela. Embora lúcida, ela tem dificuldades de ouvir e se locomover por meio da cadeira de rodas. Ela nunca se intimidou com o histórico perigoso de alguns dos internos. Dizia, à época, que a casa não era para os santinhos. 

Dona Maria também defende a tese de que, por métodos adequados, é possível recuperar qualquer indivíduo. Para ela, os lares desajustados são a principal causa da deliquência; e é preciso fazer a profilaxia por meio do amparo à família e à juventude. 

Em tempos difíceis como este que o país atravessa, é inspirador conhecermos um exemplo vivo de abnegação e bondade. A Folha merece aplausos por essa notícia! Para pegar mais detalhes, vale a pena dar uma olhada na matéria completa, que está nos créditos abaixo.


Reportagem: Paula Sperb
Foto: Roberto Sotello/Arquivo Pessoal
Folha de São Paulo