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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Rachel Wheeler, a menina que ajudou a erguer 27 casas no Haiti*



Veja mais fotos de Rachel aqui
São estórias como estas que fazem valer este espaço e tornam o dia melhor. Quantas lições podemos encontrar em uma notícia como essa. Mais uma Rachel para enriquecer o blog!

Reportagem: The Huffington Post
Foto: Arquivo pessoal
The Huffington Post

*Livre tradução resumida

Rachel Wheeler, uma garota americana de 12 anos, sentiu-se recompensada quando foi saudada com música e orações na vila do Haiti que ela ajudou a erguer. Mas foi ali mesmo que ela decidiu qual seria o próximo objetivo filantrópico a perseguir: a construção de uma escola para as crianças dali.

"Você não pode simplesmente sentar-se e pensar em fazer alguma coisa", diz. "Você precisa ir lá e fazer alguma coisa".

Rachel descobriu o sofrimento do povo haitiano quando participou de uma reunião da organização humanitária Food For The Poor (que ajuda a alimentar dois milhões de pessoas por dia) junto com sua mãe em 2009. Ao saber que as crianças do Haiti comem biscoitos de barro e moram em casas de papelão, ela decidiu que iria fazer a diferença.

"Rachel não apenas queria ajudar. Ela disse que tinha que ajudar", conta sua mãe.

Em parceria com a Food For The Poor, a menina - à época com 9 anos - se comprometeu a levantar recursos suficientes para construir pelo menos 12 casas em uma pequena vila próxima da capital, Porto Príncipe.

Os fundos foram conseguidos com a venda de bolos, recolhendo donativos em jogos de baseball da sua cidade e vendendo pegadores de panelas feitos em casa, segundo a NBC. Além disso, ela pediu ajuda à igreja, a seus pais e à Câmara de Comércio de Lighthouse Point, que enviou-lhe 2 cheques com valores substanciais.

O resultado: em apenas 3 anos, seus esforço resultaram em um montante de 250 mil dólares, suficiente para construir 27 casas de concreto com dois quartos. A área foi batizada de "Vila de Rachel"!

"Crianças estão aí para nos mostrar o caminho e como as coisas devem ser feitas", diz o CEO da Food For The Poor. "É incrível, Rachel é fantástica".

Agora, Rachel pretende liderar outra arrecadação para reconstruir a escola local, que foi devastada pelo terremoto. Atualmente, os 250 estudantes do local se espremem em uma sala que sofre com alagamentos.

"Eu quero construir uma escola porque eles precisam de educação para poderem melhorar suas vidas e, posteriormente, dar uma vida melhor a seus futuros filhos".

Rachel já conseguiu metade dos recursos em seus esforços para erguer a escola, e está determinada a atingir a meta.

"Não acredito que possa mudar o Haiti da noite para o dia, com um estalar de dedos, diz a garota. "Eu sei que tenho que trabalhar para isso".

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Levando pão aos haitianos com uma ajuda de amigos




A reportagem mostra a iniciativa do casal Rick e Debbie Sands, gerentes da rede de padarias americana General Harvest Bread Co., de instalar uma padaria com estoque suficiente para alguns anos de funcionamento na cidade de Ouanaminthe, Haiti. O projeto denomina-se Bread 4 Haiti.

A iniciativa do casal resultou em um projeto que doará toda a estrutura necessária, de modo a produzir um pão feito com uma farinha especial, cujo valor nutricional é mais elevado - contém entre 12% a 15% de proteínas. Tudo isso por um valor mais baixo do que estivessem pagando por qualquer outro tipo de farinha.

O valor total do projeto é de US$ 150 mil dólares, e só se tornou realidade porque parceiros, fornecedores e a própria General Harvest Bread se comprometeram em ajudar, seja na instalação de canalização de gás, máquinas próprias para moagem, insumos ou estrutura de climatização. Um belo exemplo de iniciativa e "acabativa".


Texto: Lianne Fowler/Amanda Harnocz
Foto: Lianne Fowler
Stow Patch
http://stow.patch.com/articles/bringing-nutritious-bread-to-a-haitian-village-with-some-help-from-friends
http://stow.patch.com/articles/stow-couple-donating-bakery-to-haiti

domingo, 28 de agosto de 2011

Encontrando esperança nos campos de futebol do Haiti*



Texto: Kathleen Toner
Foto: Imagem/Reprodução
CNN
http://www.cnn.com/2011/WORLD/americas/08/25/cnnheroes.patrice.millet/index.html?hpt=hp_t2

Livre tradução resumida

Há cinco anos atrás, Patrice Millet descobriu que possuía um tipo raro de câncer ósseo em estágio avançado. Um transplante de medula era a única chance de sobreviver. O executivo haitiano passou por um tratamento de 9 meses e retornou para o seu país em 2007, determinado a começar uma vida nova, com aquilo que sempre sonhou: ajudar as crianças mais pobres do Haiti a terem um futuro melhor.

"Você vê crianças necessitadas todos os dias - estórias ruins, trágicas", diz Millet, 49 anos de idade."Por toda a minha vida, eu sempre quis fazer algo de bom para o meu país, para as crianças; então pensei: ´A hora é agora, não tenho nada a perder´".

Patrice Millet vendeu seu negócio de suprimentos para construção e iniciou um programa conhecido como FONDAPS - Fundação de Nossa Senhora do Perpétuou Socorro. O programa usa o futebol através da filosofia "educação através do esporte" para manter as crianças longe de problemas e ensinar valores para a vida.

"Eu quero que as crianças se tornem cidadãs", diz. "No futebol, você precisa de espírito de equipe, disciplina, esportividade...não é apenas sobre futebol, é sobre a vida".

Patrice começou focando seus esforços na região de Solino, uma das mais perigosas de Porto Príncipe. Sua mulher ficou temerosa, e não queria que ele fosse até lá recrutar crianças. Ele respondeu que preferiria morrer fazendo algo de bom ao invés de perecer numa cama. Lentamente, a desconfiança foi se desfazendo entre os locais e, hoje, centenas de crianças têm se beneficiado do trabalho da Fundação, que propicia a seus participantes todo equipamento (uniformes, chuteiras e locais para treinamento), transporte e inscrições para torneios locais.

"Quando você mora em guetos, é difícil ver o mundo lá fora. Eu tento trazer esperança para as crianças, mostrar que há outras opções na vida", diz Patrice.

Antes do grande terremoto que devastou o Haiti em 2010, o programa de Patrice Millet já havia se expandido para três bairros, reunindo 600 crianças - incluindo 150 meninas. A catástrofe devastou o Solino e novos desafios se impuseram ao programa. Uma das crianças morreu e muitos perderam amigos e familiares na tragédia.

"Quando o terremoto veio...ficou ainda mais difícil para elas. Hoje, a maioria vive em tendas, elas têm que lutar por tudo".

Dois dos três campos antes utilizados para a prática de futebol se transformaram em grandes cidades de tendas. o campo remanescente situa-se em uma região de difícil acesso para os garotos irem a pé, mas cerca de 200 ainda jogam futebol pelo programa. Patrice acredita que os tempos ainda mais difíceis ressaltaram ainda mais a importância do seu trabalho.

"Em Porto Príncipe atualmente quase não existem campos de futebol, então é muito importante que as crianças possam brincar...eu tento dar a elas alegria, a própria infância".

Patrice também é um mentor e exemplo para "suas crianças", que se ressentem da figura de um pai. Depois dos jogos, ele e outros técnicos sempre conversam com os garotos sobre suas vidas. Ele também procura reforçar a importância da educação, chegando a tirar do próprio bolso para pagar pelas despesas escolares deles.

"Eles sabem que não precisam roubar ou entrar para gangues. Eles sabem que podem fazer alguma coisa com suas vidas, e que podem acreditar em si mesmos".

Atualmente, a Fundação é de apenas um homem com orçamento limitado, mas isso não impede que Patrice busque incessantemente novas maneiras de ajudar seus jogadores. Uma vez por semana, eles recebem pacotes de arroz, feijão e massa para suas famílias. Patrice busca agora um ônibus para transportar as crianças até o campo, e sonha com o dia em que erguerá uma escola que ofereça atividades esportivas, culturais e de artes.

Apesar dos desafios para manter seu programa funcionando, não lhe falta motivação.

"Ver a alegria no rosto de uma criança, mesmo sabendo de tudo que ela vem passando...isso me deixa feliz", diz. "É maravilhoso ver o progresso que eles fazem no futebol, na vida, em tudo".

Jeff Fouvant é uma das crianças beneficiadas pela Fundação de Patrice Millet que depende da comida doada por ele para sustentar uma família de 10 pessoas sem pai - morto no terremoto - e que mora em em uma tenda. Além da comida, Millet paga também as despesas escolares.

Em 2009, o câncer de Patrice Millet voltou, mas ele vem tratando-o com medicações. Recentemente, ele passou algumas semanas nos Estados Unidos fazendo radioterapia, mas ele insiste que está tudo bem. Embora o câncer seja uma realidade da qual ele não pode escapar, ele diz que hoje é mais feliz do que antes do diagnóstico.

"Hoje percebo o quão importante a vida é, cada minuto. Ainda não estou pronto para morrer, pois tenho muitas, muitas coisas para fazer", diz.

O site da Fundação de Patrice Millet pode ser visto aqui.