A propósito...

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Taxista acha 42 mil reais dentro do carro e devolve à passageira


Apenas para lembrar que ainda há pessoas honestas nesse país. A atitude do motorista foi apenas uma obrigação, e sempre faço esta ressalva quando publico notícias como estas. A reportagem completa pode ser lida no link abaixo.

Reportagem: Extra
Foto: Lucas Figueiredo
Jornal do Meio Norte

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Mendigo que devolveu anel achado recebe doações de R$ 172 mil


O pensamento do mendigo na última fala do texto dá margem para muita reflexão. Já postei várias notícias parecidas com esta - gente devolvendo dinheiro e objetos que não lhes pertenciam - e sempre me senti dividido, justamente porque concordo com ele. No final das contas, o que acabei levando em consideração foi o gesto de gratidão das pessoas que tiveram seus bens devolvidos. Mas concordo numa coisa: o mundo seria melhor se ambos os gestos (a restituição do mendigo e a iniciativa de ajudar os mais necessitados) fossem fatos corriqueiros. 

Texto: Fernando Moreira
Foto: Reprodução
Page Not Found/O Globo

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mesmo sonhando com casa própria, homem acha R$ 12 mil e devolve à polícia


O país bem que anda precisando de um exemplo como esse...

" [...] Eles disseram que se tivesse caído na casa deles, eles iriam aproveitar. Mas eu não vejo nada demais no que fiz, não me vejo como um herói. É o que qualquer pessoa deveria ter feito"

Reportagem: Raquel Morais
Foto: Raquel Morais
G1

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Espanhol deixa queniano ganhar corrida e dá lição de honestidade


Não deixe de conferir o vídeo! Um exemplo de que o esporte ainda reúne pessoas íntegras

"[...] Ainda que tivessem me dito que ganharia uma vaga na seleção espanhola, para disputar o Campeonato Europeu, eu não teria me aproveitado. Acho que é melhor o que eu fiz, do que se tivesse vencido nessas circunstâncias. E isso é muito importante, porque hoje, do jeito que estão as coisas no futebol, no sociedade, na política, onde parece que vale tudo, um gesto de honestidade vai muito bem".

Reportagem: Monique Danello
Foto: Reprodução/Vídeo
Yahoo Esportes


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Joaquim Barbosa derruba supersalários do Tribunal de Contas da cidade de SP


Eu raramente publico notícias de cunho político, mas acredito que os resultados do mensalão são um bom começo para termos um pouco de nossas injustiças corrigido. Parte disso é do senhor da foto acima, que voltou a atacar o sistema de privilégios do poder público.

Reportagem: Carolina Brígido
Foto: Ailton de Freitas/O Globo
O Globo

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Jornais estrangeiros consideram condenação de Dirceu avanço da Justiça no Brasil


Enfim, uma boa notícia no âmbito da política...que seja um sinal de novos tempos para este país tão acossado pelo "ismo": coronelismo, fisiologismo, corporativismo, egoísmo...

Reportagem: Luiza Barros
Foto: Reprodução NY Times
O Globo

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Pedreiro encontra mais de R$ 50 mil e devolve aos donos


O detalhe da reportagem é que o pedreiro realmente está precisando de dinheiro...mesmo assim ele foi incapaz de cometer um ato de desonestidade. Veja mais na reportagem!

Reportagem: TV Anhanguera
Foto: Reprodução/Vídeo
G1

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

domingo, 23 de setembro de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

sábado, 16 de junho de 2012

Homem recebe todo dinheiro de volta após perdê-lo em acidente*


Reportagem: Pamela Owen
Foto: Google Street View
Daily Mail

* Reportagem comentada

Barry Eastwood, um senhor de 54 anos residente em Manchester, saía de sua agência bancária com 1.000 libras para pagar o seguro do seu carro. Ao deixar o local, ele tropeçou e caiu no chão. Além dos óculos que se quebraram, Barry deixou cair também o dinheiro que estava segurando.

Frustrado por ver seu dinheiro ser levado pelo vento e várias pessoas pegando-o, ele voltou para o carro com apenas 60 libras, onde seu filho, Richard, o aguardava. Ao saber do acontecido, Richard saltou para fora numa tentativa de recuperar alguma coisa, mas não foi necessário.

Nesse momento, dezenas de transeuntes surgiram, trazendo praticamente toda a quantia perdida por Barry.
"O dinheiro começou a voar com a ajuda do vento e vi todos aqueles jovens correndo para pegá-lo e pensei: ´não tenho a menor chance aqui´", conta.

"Mas para a minha surpresa eles me trouxeram todo o dinheiro de volta. Eu simplesmente não conseguia acreditar. Eram aproximadamente vinte jovens entre 15 e 25 anos. Acabei recuperando praticamente todo o  dinheiro (faltaram 20 libras)".

Além do dinheiro, Barry também teve seu passaporte e cartão do banco devolvidos pelos jovens, que os encontraram também espalhados pelo chão.

"É absolutamente incrível. Gostaria de agradecer imensamente a todos estes garotos que recuperaram meu dinheiro por sua generosidade e preocupação".

"Achei que esta estória deveria ser compartilhada. Deu-me uma sensação de que nem tudo está perdido nesse mundo decadente, e que ainda existe alguma decência. Obrigado a todos!"

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Ladrão arrependido liga para a PM, pede desculpas e devolve motocicleta


Pode ter sido um amigo ou familiar do ladrão quem tenha ligado, pode ser que os motivos para a devolução não justifiquem o fato da pessoa não ter se entregado à polícia. De qualquer maneira, não é a primeira vez que publico uma notícia como essa (leia aqui e aqui). Será que existe alguma coisa na legislação brasileira que estimule o perdão aos que se arrependeram de ter cometido um furto e devolveram o bem intacto? Fica aí a a reflexão...

Reportagem: Ariane Ducati e Cassiane Seghatti
Foto: Internet
G1

domingo, 18 de março de 2012

Acusado injustamente, homem refaz a vida após vinte anos na prisão*


Quantas lições podem ser extraídas dessa estória, que parece saída de filmes de Hollywood? A reportagem é extensa, mas vale a pena ler até o final!

Reportagem: Mary Harris/Colleen Williams
msnbc.com

*Livre tradução resumida

Franky Carrillo caminha pelo campus da Loyola Marymount University finalmente como um homem livre. Ele passou 20 anos atrás das grades por conta de um assassinato que não cometeu.

Enquanto esteve encarcerado, Franky recebeu seu diploma de ensino médio, mas ele diz que sempre sonhou em ir para a faculdade. Hoje, ele é um calouro de 37 anos que estuda por meio período na universidade. Ele diz que se sente muito bem recebido pelos colegas e funcionários, e que o local tornou-se um "santuário" para ele.

O caminho para este santuário, no entanto, foi longo e tortuoso.

Em 1991, quando tinha apenas 16 anos e vivia em Maywood, estado da Califórnia, Franky costumava andar com maus elementos, mas nunca havia se metido em encrenca. "Eu realmente não era um santo, mas tampouco um assassino", diz.

Foi no dia 24 de janeiro daquele ano, quando tinha 15 anos, que ele viu sua casa ser invadida pela porta da frente por agentes policiais com armas em punho. "Meu pai disse em espanhol e eu disse em inglês: 'O que está acontecendo?! Por que tudo isso??' Finalmente alguém disse, 'Você sabe por quê´. E isso é tudo que nos disseram ", diz.

Franky conta que na verdade, uma gangue de policiais corruptos e racistas de Los Angeles - conhecida como o "Lynwood Vikings" - coagiu e ameaçou testemunhas-chaves para identificá-lo como assassino de um crime através de fotos. Ele foi então condenado por homicídio e sentenciado a duas prisões perpétuas consecutivas.

Quando fala sobre o período passado na prisão, ele usa palavras como "desumano", "desmoralizante" e "isolado". Passou seus últimos 10 anos na prisão de Folsom, onde diz que temeu por sua segurança. "Eu tinha muito medo, mas acho que ter medo foi uma das coisas que ajudaram a me manter vivo, pois eu me mantinha muito ciente de tudo o que me rodeava", conta ele.

Franky diz que sequer conhecia a vítima do assassinato, e que estava em casa assistindo à TV quando o dito tiroteio aconteceu. Sabia apenas que um erro havia sido cometido, o sistema havia se desviado e enviado para a prisão o "cara errado". Franky queria provar a sua inocência a todo custo. Ele começou uma campanha através de cartas escritas, implorando que advogados e meios de comunicação o ouvissem.

Finalmente, alguém ouviu. Seu nome: Ellen Eggers.

Franky define a advogada Ellen Eggers como um "anjo" que "vive e irradia justiça". Ellen diz que se convenceu da inocência de Franky já no primeiro encontro - não apenas pela sua seriedade e boas maneiras, mas principalmente porque ele tinha provas sobre o verdadeiro assassino.

Elen trabalha como defensora pública no norte da Califórnia, e é especializada em casos de pena de morte. Como Franky era menor de idade quando foi condenado, acabou pegando prisão perpétua e não a pena de morte e, portanto, seu caso acabou passando despercebido pela advogada.

No entanto, ao saber das circunstâncias do caso de Franky, ela mergulhou de corpo e alma, determinada a libertá-lo. Ela abriu mão de finais de semana, verões e férias para provar a inocência do seu cliente injustiçado. Ela diz que foi um projeto que a consumiu. "A experiência de passar tanto tempo com Frankie praticamente me fez ficar atada a ele. Eu literalmente senti que estava trancada com ele", disse ela.

Um dos maiores desafios de Ellen Eggers foi trabalhar em cima das provas exclusivamente baseadas em  testemunhas oculares. "Não havia DNA no caso de Franky. Não havia sequer uma arma. Quero dizer, tudo era apenas testemunho ocular", diz.

Ellen descobriu, portanto, que para ter alguma chance de revogar a condenação de Franky, todas as testemunhas teriam de renegar o seu testemunho. Foi uma tarefa difícil. Ela diz que os testemunhos escritos à mão fornecidos por Franky foram fundamentais na abordagem às testemunhas, para que elas percebessem que "um erro havia sido cometido."

No tribunal, todas as testemunhas se retrataram. Durante um momento comovente e surreal do novo julgamento, uma testemunha-chave pediu perdão a Franky, e ele a perdoou, diz Ellen.

Mas o jogo não estava ganho. Testemunhas que mudam seu depoimento original são frequentemente vistas com ceticismo - e é por isso que Ellen implorou ao juiz para que fosse ver o local exato onde os adolescentes diziam ter sido capazes de ver Franky atirando. "É absolutamente indispensável que o tribunal veja por si mesmo! Assim, não há necessidade de se saber se as testemunhas disseram a verdade naquela época, ou se estão dizendo a verdade agora", disse Ellen ao juiz.

As equipes de perícia e o juiz visitaram, então, a cena do crime em uma noite em que a lua era semelhante ao da noite do homicídio. Em seguida, foi simulado o tiroteio. Esta ida a campo se revelou inestimável. Ellen
diz que provou ao juiz de que era impossível a identificação do atirador naquelas condições, por qualquer um que estivesse de pé na calçada".

Em 14 de março de 2011, a Promotoria admitiu a inocência de Franky e, dois dias depois, ele saiu da prisão. Sua condenação foi anulada. Ele era livre.

Embora esteja estudando meio-período, Franky foi aceito como aluno  Loyola Marymount University em tempo integral para o outono de 2012.

O Presidente da universidade, David Burcham, diz que quando conheceu Franky Carrillo ficou impressionado com a sua "dignidade", e que a escola sentiu a "obrigação de ajudar."

"Como você sabe, quando um processo judicial é movido contra uma pessoa neste estado, a decisão é dita em nome do povo do estado da Califórnia. Pois bem. Nós pensamos que, quando um erro é cometido, o povo da Califórnia tem a obrigação de tentar ajudar ", disse Burcham.

Franky é agora um homem ocupado em construir um futuro pleno e significativo para si mesmo. Além de ser um estudante, ele é politicamente ativo em lobbies contra a pena de morte. Leciona no campus e fala aos estudantes sobre suas experiências. Também é voluntário em um orfanato em Tijuana.

Seu trabalho no orfanato claramente o deixa animado. Ele se refere a ele como "uma prisão de criancinhas foram esquecidas." Lágrimas vertem quando quando fala sobre a conexão que sente com uma criança pequena. "Ela me leva de volta ao tempo da prisão, quando estava desprovido da condição de ser ´apenas´ um ser humano com emoções", diz.

Apesar de ter tido experiências inacreditavelmente ruins, Franky diz que acredita na justiça e no perdão, e espera ajudar os outros da melhor forma que puder.

Enquanto esteve na prisão, ele perdeu muitas coisas. Seu filho nasceu. Seu pai morreu. Ele diz que lhe dói pensar que seu pai não viveu para vê-lo livre. Franky Carrillo perdeu 20 anos - anos de juventude, anos dos quais a maioria das pessoas vai para a faculdade, encontra o amor e constrói carreiras.

Ao conhecê-lo pessoalmente, é difícil não reparar na sua boa índole. Educado. Esperançoso. Ele diz que embora tenha motivos para ser uma pessoa amarga, ele simplesmente não o consegue. "Eu não tenho amarguras. Elas derrotam o propósito de querer ser livre. Eu não poderia imaginar minha vida agora como  homem livre estampando uma careta no rosto."