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terça-feira, 27 de setembro de 2011

News From Scotland*

Os jornais escoceses geralmente me quebram o galho quando não encontro notícias positivas. Ainda não tenho acesso regular à internet, portanto tenho que recorrer às fontes mais prováveis de vez em quando. Abaixo transcrevo três notícias do The Deeside Piper And Herald que encontrei de uma tacada só! Bom também para ensaiar o retorno das publicações diárias.

Andrew se prepara para a corrida de sua vida*



The Deeside Piper And Herald

*Livre tradução comentada

Andrew Cooper, escocês e ex-atleta de futebol, descobriu em dezembro de 2008 que estava com leucemia. Após o diagnóstico, ele prometeu duas coisas: ele venceria a luta contra o câncer e correria a Maratona de Londres quando estivesse curado.

Após três anos de tratamento, ele se encontra nos últimos estágios e já iniciou os treinamentos para a corrida. Seu objetivo é arrecadar fundos para uma instituição de caridade local que auxilia no tratamento de pessoas com câncer, a Friends Of ANCHOR.

Junto a ele, está seu cunhado, que também ficou impressionado com o tratamento dado pela ANCHOR e irá correr a Maratona de Berlim com o objetivo de levantar recursos para a entidade. Para Andrew, é a oportunidade de agradecer todo o tratamento recebido.


Cadela diabética é adotada por duas meninas com a mesma doença*



The Deeside Piper And Herald

*Livre tradução comentada

Uma cadela diabética foi adotada por uma família de Deeside, Escócia, que possui duas filhas com a mesma condição. O abrigo estava à procura de um lar onde o animal pudesse receber doses diárias de insulina e todos os cuidados que envolvam esse tipo de enfermidade.

Diante dos apelos feitos, o casal Catherine e Graham Hendry decidiu ficar com Roxy após visitá-la. Coincidiu também com o fato de que o animal de estimação da família havia morrido dias atrás. Todos os dias, as meninas e a cadela tomam injeções de insulina juntas logo pela manhã. "O fato de Roxy ser diabética não foi um empecilho para nós, pelo contrário, apenas nos fez desejá-la ainda mais, já que nossas duas gêmeas de oito anos, Katie e Louise, possuem diabetes tipo A".

Alunos levantam fundos para escola da Etiópia*



The Deeside Piper And Herald

*Livre tradução comentada

Alunos do ensino primário entregaram um cheque no valor de 1.220 libras esterlinas para a organização Friends Of The Bale Mountains. Há cinco anos este mesmo gesto é repetido na escola, através de apresentações artísticas organizadas para pais e amigos da comunidade que visam arrecadar fundos para o projeto.

O dinheiro é utilizado para apoiar uma escola primária na vila de Rira, Etiópia, onde antigos alunos decidem sobre como o dinheiro deve ser investido. Os alunos recebem regularmente informações e fotos sobre como os equipamentos e materiais escolares estão sendo utilizados.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Uma Escola da Etiópia Que Alimenta Corpos e Mentes*



Reportagem: Emily Whiter/colaboração de Diane McCarthy
Foto: sem créditos
Ethiopian-News/CNN

* Livre tradução

Ao se deparar com as privações enfrentadas pelas crianças de sua vizinhança, uma professora etíope decidiu tomar como missão a de construir um local seguro, onde elas pudessem aprender e brincar.

Muday Mitiku abriu uma escola há 11 anos, quando percebeu que a maioria das crianças do subúrbio onde mora passavam os dias nas ruas; sujas, famintas e sem aulas.

Mas a pequena escola situada em Keteme, uma região suburbana pobre na parte leste da capital Addis Ababa, tem pretensões ainda maiores do que apenas prover ensino às crianças.

"Fresh and Green é a única escola da área com este perfil", explica Mitiku."É a única a oferecer três refeições diárias para as crianças por dia, além de auxiliar suas famílias a se tornarem mais autosuficientes".

Quando a escola Fresh And Green se estabeleceu, era um jardim de infância pago, mas não muito antes de Mitiku começar a trazer para dentro crianças de rua. Ela diz que muitos pais de estudantes que pagavam a escola retiraram seus filhos de lá, mas isso não a desestimulou de querer continuar ajudar aos mais necessitados.

"Geralmente, os pais dessas crianças são pedintes ou prostitutas", diz."Se a escola não existisse, as crianças ficariam  nas ruas mendigando a próxima refeição, sem ocuparem o tempo com estudos".

Mitiku diz que muitos estudantes não têm pais e são trazidos por irmãos mais velhos ou parentes.

Doações de lugares distantes como os Estados Unidos ajudam a manter esta pequena escola funcionando, mas Mitiku diz que é sempre uma batalha.

Quando Trish Hack-Rubinstein visitou a escola em 2008, esta passava por uma fase de transição e com pouco dinheiro em caixa. Trish decidiu ajudar a levantar fundos para o projeto, e tão logo voltou para os Estados Unidos, fundou a entidade Friends of Fresh And Green Academy.

"Eu me apaixonei pelas crianças e as mães da escola e, claro, por Muday (Mitiku). Eu quis ajudar Muday a realizar o seu sonho, o qual, muito em breve, tornou-se meu também".

Trish Hack-Rubinstein atualmente busca recursos para a escola através de especialistas em captações, um programa de patrocínio para crianças e doações individuais.

[...] "Nossas metas são as de manter as crianças bem educadas e alimentadas, em um ambiente propício para tal, enquanto criamos um padrão de escola privada para esta área", diz Trish.

A escola encoraja as mães a também se envolverem. Aproximadamente 50 delas ajudam a escola, preparando refeições e auxiliando na limpeza. Pode-se dizer que a cooperativa das mães tem sido pródiga em reduzir a prostituição e a quantidade de pedintes no bairro. [..] As mães também fazem artesanato, os quais são comercializados e acabam gerando uma renda extra para as famílias. Trish e Mitiku estão tentando desenvolver trabalhos que sejam mais fáceis de ser comercializados, de modo a trazer mais renda para as mães e suas famílias.

Estudantes mais velhos e adolescentes também são encorajados a se envolver com as atividades da escola. Há aulas nos sábados à tarde e Mitiku tem orientado jovens de 15-16 anos a dar algumas aulas, o que as tem ajudado a conseguir empregos.

Para Mitiku, tudo diz respeito a construir uma firme estrutura para as redondezas no futuro. "Esperamos instigar um espírito de doação e compaixão nas crianças, para que elas possam devolvê-las no futuro à escola e às suas comunidades", diz.