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São estórias como estas que fazem valer este espaço e tornam o dia melhor. Quantas lições podemos encontrar em uma notícia como essa. Mais uma Rachel para enriquecer o blog!
Reportagem: The Huffington Post
Foto: Arquivo pessoal
The Huffington Post
*Livre tradução resumida
Rachel Wheeler, uma garota americana de 12 anos, sentiu-se recompensada quando foi saudada com música e orações na vila do Haiti que ela ajudou a erguer. Mas foi ali mesmo que ela decidiu qual seria o próximo objetivo filantrópico a perseguir: a construção de uma escola para as crianças dali.
"Você não pode simplesmente sentar-se e pensar em fazer alguma coisa", diz. "Você precisa ir lá e fazer alguma coisa".
Rachel descobriu o sofrimento do povo haitiano quando participou de uma reunião da organização humanitária Food For The Poor (que ajuda a alimentar dois milhões de pessoas por dia) junto com sua mãe em 2009. Ao saber que as crianças do Haiti comem biscoitos de barro e moram em casas de papelão, ela decidiu que iria fazer a diferença.
"Rachel não apenas queria ajudar. Ela disse que tinha que ajudar", conta sua mãe.
Em parceria com a Food For The Poor, a menina - à época com 9 anos - se comprometeu a levantar recursos suficientes para construir pelo menos 12 casas em uma pequena vila próxima da capital, Porto Príncipe.
Os fundos foram conseguidos com a venda de bolos, recolhendo donativos em jogos de baseball da sua cidade e vendendo pegadores de panelas feitos em casa, segundo a NBC. Além disso, ela pediu ajuda à igreja, a seus pais e à Câmara de Comércio de Lighthouse Point, que enviou-lhe 2 cheques com valores substanciais.
O resultado: em apenas 3 anos, seus esforço resultaram em um montante de 250 mil dólares, suficiente para construir 27 casas de concreto com dois quartos. A área foi batizada de "Vila de Rachel"!
"Crianças estão aí para nos mostrar o caminho e como as coisas devem ser feitas", diz o CEO da Food For The Poor. "É incrível, Rachel é fantástica".
Agora, Rachel pretende liderar outra arrecadação para reconstruir a escola local, que foi devastada pelo terremoto. Atualmente, os 250 estudantes do local se espremem em uma sala que sofre com alagamentos.
"Eu quero construir uma escola porque eles precisam de educação para poderem melhorar suas vidas e, posteriormente, dar uma vida melhor a seus futuros filhos".
Rachel já conseguiu metade dos recursos em seus esforços para erguer a escola, e está determinada a atingir a meta.
"Não acredito que possa mudar o Haiti da noite para o dia, com um estalar de dedos, diz a garota. "Eu sei que tenho que trabalhar para isso".
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