A propósito...

O objetivo deste blog é o de coletar, todos os dias, notícias verdadeiramente positivas e edificantes em prol de um mundo melhor. Colabore para a nossa cura, dedique um tempo para enviar boas vibrações ao planeta! Para entender melhor, leia o Editorial

domingo, 24 de julho de 2011

Michael, cadete escocês por 4 anos - e autista*


NT - Não poderia deixar de publicar mais esta, sem dúvida uma das melhores do blog até hoje. Se a mente deste rapaz passou por cima de tantos obstáculos, por que nós não podemos também superar as nossas imperfeições mentais e ajudar a purificar o mundo? Agradecimento especial aos escoceses, que forneceram tanta matéria-prima para este espaço no final de semana!

The Falkirk Herald

* Livre tradução resumida

Muitos jovens deixam o exército como pessoas melhores do que quando entraram.

No entanto, há relativamente poucos que poderiam traduzir tal sentimento para a organização em si.

O destacamento militar de Grangemouth, na Escócia, teve em seus quadros um jovem com este perfil nos últimos quatro anos - Michael Martin, que entrou para a corporação aos 18 anos e é autista.

Por causa da idade, seu tempo na organização está, infelizmente, chegando ao fim. No entanto, pode-se afirmar que foi, sem dúvidas, muito bem aproveitado.

E se você perguntar a ele o que acha do grupo, ele sempre dará a mesma resposta, simples e direta: "Eu adoro os cadetes". O primeiro contato do jovem de Reddingmuirhead com o exército se deu em 2007, mas era o irmão mais novo, Jack, quem parecia mais propenso a ingressar.

"Levamos o Michal conosco quando Jack estava indo se alistar. Ele disse que gostaria também de ingressar, mas eu achei que não fosse apropriado, por causa do seu autismo. Entretanto, o Capitão Baff nos disse para dar uma chance a ele", conta a mãe, Julie.

Ironicamente, Jack deixou os cadetes depois de um ano, mas Michael serviu por quatro anos - amando cada minuto.

Foi uma longa curva de aprendizagem para o comandante, Capitão John Baff, que conhecia muito pouco sobre autismo à época.

"Ele foi o primeiro cadete autista que tivemos, mas espero que não seja o último. Penso que por sermos uma organização de jovens, não devemos dar as costas a nenhum rapaz. Quando ele usa o uniforme, ele é apenas outro cadete - você não diria que ele é autista. Ele marchou em trajes de gala e nas paradas do Dia do Armistício. Isto me abriu os olhos e os olhos dos seus colegas: o fato de que Michael é capaz, pois ele não desiste nunca. Ele leva mais tempo para cavar, usar uma bússola ou se situar com um mapa, mas sempre consegue chegar lá, no final."

[...] Os pais de Michael esperam que ele possa lidar bem com o fato de que irá deixar a corporação ao final do mês.

"Acredito que não será fácil para ele pegar o conceito, pois é o que tem feito todas as segundas e quinta-feiras dos últimos quatro anos", diz a mãe. "Somos muito gratos ao Capitão Baff e aos demais cadetes por terem dado a ele esta oportunidade. Sabemos que não foi fácil".

Quando deixar o grupo após uma cerimônia especial para os cadetes, Michael levará consigo lições e habilidades como primeiros-socorros, tiro e trabalhos de campo. Deixa, no entanto, um grande exemplo aos demais cadetes por sua perseverança e entusiasmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário