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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Turma do Bem - as estórias de profissionais que são voluntários!


A reportagem da Revista Encontro é relativamente extensa. Abaixo, republico os depoimentos de apenas alguns dos personagens da matéria, mas vale a pena ler o texto na íntegra!

Reportagem: Marina Dias
Foto: Geraldo Goulart, Leo Araújo, Pedro Nicoli, Cláudio Cunha, João Carlos Martins, Júnia Garrido
Revista Encontro
http://www.revistaencontro.com.br/revista/edicao/139/capa/turma-do-bem.html

O escritor de cartas

Mesmo quando criança, o empresário Ricardo Pimenta, de 55 anos, que escreve cartas pelos moradores do Lar dos Idosos São José, já tinha afinidade com pessoas mais velhas. Ainda adolescente, preocupava-se com a situação dos idosos e ajudou muitos trabalhadores de sua cidade natal, São João Evangelista (a 190 km de BH, no Leste de Minas), a se aposentarem por meio da Lei de Previdência Social Rural. Com o pai, levava-os aos órgãos competentes e os ajudava a preencher a papelada. “As minhas ações trazem benefícios para eles, mas me ajudam muito também. É uma sensação de dever cumprido.”

Arquiteta dos pequenos

A arquiteta Germana Giannetti, de 48 anos, diz que, se todos ajudarem como podem, o mundo será muito melhor. Para ela, uma das formas de contribuir para a sociedade é com sua própria profissão. Além de ter doado à Jornada Solidária um projeto de reforma de uma creche, seu escritório colaborou com um projeto de reforma do espaço Criança Esperança, no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. Com a ajuda de parceiros que forneceram móveis, mão de obra e materiais, ela reformou a biblioteca e a entregou pronta, com estantes novas, parede dupla e fachada impermeável, para evitar o mofo. “Esse tipo de ajuda é muito interessante. Dá para ver o resultado de perto”, diz.

Generosidade como herança

Assim como a maioria dos voluntários, o consultor de empresas Hélio Lage, de 51 anos, diz que a satisfação é maior para ele do que para as pessoas que ajuda na Colônia Santa Izabel, em Betim. “Fazer essas atividades nos dá uma energia muito grande, não é um esforço”, diz. Ele conta que, apesar de todas as dificuldades que enfrentam, a solidariedade entre os moradores da colônia é grande e gratificante – por exemplo, quando uma pessoa cadastrada consegue um emprego e passa sua cesta básica para outra. “É muito bom ver o sorriso no rosto deles e vê-los crescendo”, afirma, lembrando que puxou do avô a vontade de ajudar: “Meu avô era médico e, quando o paciente não tinha dinheiro, ele dava a receita e também o remédio.

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