Como o assunto não sai das páginas dos jornais, temos uma boa notícia no meio a tanta tristeza e opiniões equivocadas. Sim, nem todo muçulmano é jihadista (a maioria não é, do contrário esse mundo já tinha acabado), mas já passou da hora dos líderes políticos e religiosos do Islã se posicionarem claramente por meio de ações (de palavras já estamos esgotados) que realmente demonstrem a repugnância que dizem sentir em relação aos fanáticos. Também já passou da hora dos líderes ocidentais deixarem de ser tão comedidos. O Ocidente não pode ficar apenas pregando tolerância, como se pedissem desculpas por existir e perpetuar os valores democráticos e republicanos (uns mais, outros menos, infelizmente). Como o blog não trata de geopolítica, vamos à notícia que interessa.
Lassana Bathily é africano, negro e muçulmano. Trabalha no supermercado judeu que foi invadido pelo radical muçulmano Amedy Coulibaly e, graças à sua intervenção, conseguiu esconder 15 pessoas que correram para a cave quando o lunático anunciou o sequestro. Lassana botou as pessoas lá dentro, pediu calma, desligou o congelador e apagou a luz para que o criminoso não percebesse que havia pessoas lá dentro. Todas saíram ilesas ao final do incidente, que resultou na morte do próprio sequestrador.
Ao tomar tal atitude, Lassana se tornou um símbolo da tolerância religiosa em meio ao massacre contra os jornalistas e cartunistas do Charlie Hebdo.
Reportagem: Jornal de Notícias
Foto: BFMTV
Jornal de Notícias
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