Um daqueles achados que tornam este projeto relevante. Esta matéria certamente fará você refletir acerca da vida e o quanto ela é preciosa! O que há em comum entre uma arquiteta, uma publicitária, um estudante e uma consultora? Todos encontraram uma maneira de viver intensamente apesar dos tombos que a vida nos dá. Não deixe de ler! Vale a pena! Deixo aqui a transcrição de uma parte da reportagem que nos ensina muita coisa:
“Por que motivo a doença e a morte devem ser vistas como
males intoleráveis que precisamos erradicar? Não será possível olhar para eles
como bens necessários? Certo, certo: ninguém ama a doença e, tirando casos
extremos, ninguém deseja morrer. Só que esse não é o ponto. O ponto é que, sem
a doença e a morte, a vida não teria qualquer valor em si mesma. Os projetos
que fazemos; as viagens com que sonhamos; os amores que temos, perdemos,
procuramos; e até a descendência que deixamos – tudo isso parte da mesma
premissa: o fato singelo de não termos todo o tempo do mundo. Vivemos,
escolhemos, amamos – porque temos urgência em viver, escolher e amar. Se
retirarmos a urgência da equação, podemos ainda viver eternamente. Mas
viveremos uma eternidade de tédio em que nada tem sentido porque nada precisa
ter sentido. Sem a importância do efêmero, nada se torna importante." (João Pereira Coutinho)
Reportagem: Letícia Orlandi
Foto: Trevor Coe/Before I Die
Estado de Minas
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