Li em algum lugar uma entrevista de um editor, que dizia que se as primeiras dez páginas não fossem interessantes, ele já recusava os candidatos à publicação. Acho que o mesmo se aplica a esta estória. Vou citar apenas o primeiro parágrafo e vocês decidem se vale a pena ou não ler a reportagem:
"Confrontada com o assustador diagnóstico em 2011, aos 23 anos, Evelin Scarelli repetiu a pergunta que se fazem dez em dez pessoas surpreendidas pelo câncer: 'Por que eu?'. Era natural que ficasse inconformada com a descoberta do tumor maligno num seio, algo que raramente se manifesta em mulheres tão jovens e sem antecedentes familiares conhecidos. Alguns dias e muita reflexão depois, a pergunta inicial foi invertida pela introdução do advérbio de negação: 'Por que não eu?'”
Texto: Júlia Rodrigues
Foto: n/d
Coluna do Augusto Nunes/Veja
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