O Estado de Minas conta com uma série de reportagens chamada "Mineiros de Ouro" (clique aqui). A ideia é replicar o que os mineiros estão fazendo para dar a sua contribuição para a sociedade. Selecionei 3 postagens mas é possível ler mais lá no site deles! Todos os textos aqui mencionados são da Gabriella Pacheco.
A primeira estória é de Rogério Carvalho de Castro, que encontrou uma maneira de canalizar para si a responsabilidade de coletar o óleo de cozinha usado e transformá-lo em sabão. Graças aos seus doadores, ele consegue fornecer sabão gratuitamente para diversas entidades assistenciais. Uma iniciativa que pode ser feita por qualquer um. Quem quiser saber mais clique aqui
Outro belo exemplo é o do jornalista e poeta Tião Henriques. Do apartamento em que vive com a filha, ele consegue colher sementes que encontra pela rua e produzir mudas de árvores que depois serão doadas gratuitamente. Assim que as plantas crescem o suficiente, ele tenta "encontrar um novo lar para suas companheiras". Leia a estória dele aqui
"Que ele inspire outros Tiões – se não a cultivar, no mínimo
valorizar e apreciar a natureza.
“Oremos e batalhemos: a Natureza
Nos implora a nós, veros cidadãos,
Que lhe tiremos a tristeza
Dos campos, das florestas, dos mares
Abrasados, poluídos pelas mãos
Dos insensatos: jardins e pomares
Plantemos e rezemos com firmeza
Pelo solo nosso, pelos nossos irmãos” - trecho de Solitária"
Por fim, a última e não menos importante. Zelia Glaucia do Monte era apenas uma estagiária de um hospital que se sensibilizou, há 10 anos atrás, com a situação dos doentes que iam até sua cidade fazer tratamentos contra o câncer. Ela decidiu alugar uma casa para abrigar algumas famílias com apenas o salário de R$ 600,00 do estágio. E assim começou a saga do Abrigo Esperança. Não deixem de ler a estória de Zelia, uma dessas raras pessoas que fazem a diferença. (clique aqui)
“Eu sou muito motivadora e gosto de fazer as pessoas
felizes. Mesmo quando morre alguém aqui, eles choram e depois estão sorrindo
porque sabem que a vida é um ciclo. O câncer não é um atestado de óbito para
ninguém. É só mais um estágio como qualquer outra situação da vida”
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